A oferta de Internet a bordo nos voos comerciais transformou-se num motivo de preocupação. Um estudo encomendado pelo governo norte-americano e publicado no jornal britânico The Guardian dá conta de que, com este serviço, um hacker entre os passageiros poderia, em teoria, fazer cair o avião.
O relatório afirma que a disponibilidade de acesso à Internet é uma vulnerabilidade que pode ser usada "para o mal". E o maior perigo residirá no facto de o cockpit e o resto do avião estarem online através da mesma rede.
Apesar de a ligação entre o sistema de acesso dos passageiros e o sistema do avião se encontrar protegida por firewalls (programas que bloqueiam o acesso a uma rede de desconhecidos), os analistas dizem que nenhum deles pode ser considerado "impenetrável".
"De acordo com especialistas em segurança cibernética ouvidos para este relatório, a ligação à internet na cabine deve ser considerada como um vínculo direto entre o avião e o mundo exterior, o qual inclui potenciais agentes malignos", refere o relatório.
No sábado passado, um especialista em segurança americano foi proibido de embarcar num voo da United Airlines depois de ter publicado no Twitter que seria capaz de invadir os computadores do avião e fazer cair as máscaras de oxigénio.
A companhia aérea apressou-se a garantir ter a certeza de que o sistema não poderia ser acedido e que só impediu o passageiro de voar porque o seu comentário no Twitter constitui "uma violação da política da United e algo com que os nossos clientes e tripulantes não têm de lidar".
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