Sempre gostei de Hillary Clinton, que apesar de ter perdido as eleições para Barack Obama, é sua amiga e aceitou ser sua secretária de Estado.
Li com muito interesse o livro que recentemente publicou, O Tempo das Decisões, e tive ocasião de me referir à inteligência de Hillary Clinton e, obviamente, do seu marido Bill Clinton.
Agora resolveu candidatar-se - e muito bem - à próxima Presidência dos Estados Unidos da América. Penso que é uma boa decisão, não só para a própria, como para o futuro dos Estados Unidos no pós-Barack Obama.
Será, depois de um extraordinário Presidente afro-americano, a primeira mulher que irá ocupar a Casa Branca.
PAPA FRANCISCO
Na sua última intervenção, o Papa Francisco, que tanto admiro, apesar de não ser religioso, condenou o genocídio de milhares de arménios, o que foi a primeira vez que aconteceu.
Note-se que nos últimos tempos a religião muçulmana tem vindo a crescer, podendo vir a ultrapassar a religião católica, como há dias referi.
Ora, o Papa Francisco tem sabido fazer um diálogo muito significativo com todas as religiões e em termos de União Europeia isso está muito longe de ser uma questão menor.
Contudo, para além de ter utilizado o termo genocídio, o Papa fez ainda referência condenatória ao nazismo, ao estalinismo e aos extermínios em massa no Camboja, Ruanda, Burundi e Bósnia.
É importante que o Papa Francisco não queira silenciar os casos referidos, uma vez que, como ele próprio disse, "ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue a sangrar sem a tratar".
O desenvolvimento do islamismo, no meio de tantas guerras e dificuldades, mostra que as preocupações do Papa são justas.
É interessante que tenha condenado em termos semelhantes o nazismo e o estalinismo.
O MUNDO ESTÁ MUITO DIFÍCIL
Nos últimos tempos assistimos a atentados muito violentos na Turquia, na Tunísia, no Quénia e no Iémen.
As guerras crescem, sucedendo mesmo que, pela primeira vez, nove países árabes sob a direção da Arábia Saudita atacaram a região de Aden, no Iémen, e também que o conflito entre a Ucrânia e a Rússia de Putine, ex-dirigente do KGB, continue sem fim à vista. Mas não são só questões deste tipo que merecem atenção, porque no plano ambiental cresce a desertificação no Mundo, aumenta assustadoramente o degelo e, ainda recentemente, o Chile foi atingido por fortes inundações e também por enormes incêndios nas montanhas.
Em Portugal cada vez há menos areia nas praias e, apesar de estarmos no início do verão, mais de 90% de Portugal continental está em situação de seca.
As dificuldades do Mundo não são só económico-financeiras mas também ambientais, como no ano passado já sucedeu.
Entre os muitos livros que têm sido lançados em Portugal, não obstante a crise, tive o gosto de receber um livro do meu querido amigo Manuel Pedroso Marques, com o título Os Exilados - Não esquecem nada mas falam pouco.
Pedroso Marques foi um militar que, muito antes de Abril, se bateu contra o salazarismo, que participou no golpe de Beja, tendo-se refugiado na Embaixada do Brasil e finalmente exilado em França e no Brasil.
É um livro atual, de grande interesse, cuja leitura aconselho.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/hillary-francisco-e-um-mundo-dificil=f816615#ixzz3XqHB5vYn
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