O braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou um novo vídeo no qual mostra uma decapitação e a execução de um soldado egípcio, capturado durante um ataque na península do Sinai.
O vídeo, divulgado na sexta-feira em algumas redes sociais, não apresenta informações sobre o indivíduo decapitado. Os jihadistas reservam este tipo de execução para os que consideram "espiões", que são acusados de colaborar com os exércitos do Egito e de Israel.
O grupo egípcio, recentemente rebatizado de "Província do Sinai", reivindicou a maioria dos atentados cometidos ao norte do Sinai desde que o exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013.
No vídeo, o soldado egípcio identificado como Ahmed Fathy Abou Al Fotouh Salam mostra a identidade e afirma ter sido capturado durante um ataque contra um posto de controle rodoviário em 2 de abril no norte do Sinai.
Na data, dois civis e 15 soldados morreram em ataques contra cinco postos de controle.
O soldado é fuzilado por um homem encapuzado, que acabara de decapitar outro indivíduo ao seu lado. O corpo da vítima fuzilada foi encontrado no dia seguinte aos ataques de 2 de abril.
O grupo Ansar Beit al-Maqdes mudou o nome para Província do Sinai ao jurar lealdade ao EI, com a intenção de mostrar que a península é parte do califado autoproclamado pelo grupo radical em uma parte da Síria e do Iraque.
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