Em matéria replicada do portal "G1.Globo.com",“Assédio sexual e moral nas policiais” (dia 29/03) e que teve uma excepcional acessibilidade devido ao tema, o blog teve a honra da vista do Promotor Militar da Promotoria Militar do DF, Doutor Paulo Gomes com uma postagem que nos leva a refletir.
Com a atitude do Doutor Paulo Gomes, tivemos a plena certeza de que, aqui nesse espaço, o trabalho tem sido valorizado levando-se em conta a transparência e verdade das postagens prestada para o público em geral.
O ilustríssimo representante do Parquet alerta a população, não só do Distrito Federal mas de todo o País, do grau de seriedade e serenidade ao tratar de denúncias envolvendo policiais militares.
O Doutor Paulo Gomes foi muito feliz em sua frase: "Quem se diz íntegro não pode se calar no momento em que se depara com alguma injustiça ou fato que afeta a Corporação". Assim foi e é o propósito deste blog: Trazer notícias e dados concretos para que possamos debater saudavelmente e buscar o melhor caminho para elucidar as diferenças institucionais que não mais deveria ocorrer. E se denúncias estiverem no rol, as faremos sem nenhuma cerimônia e carregadas das devidas provas.
Infelizmente não conseguimos fugir dessas pessoas que se escondem no "anonimato", como bem descreveu o nobre promotor militar, e que muitas das vezes enfraquece e se escondem em palavras pejorativas, acusações e mentiras!
Coadunamos, ipsi literis, que o Ministério Público Militar não descansará quando chegar a ele notícias criminais com o mínimo de provas, e, se delas (provas insubsistentes) não existirem o mínimo de nexo de causalidade... não prosperar, como diz a frase de Ruy Barbosa: "A acusação é sempre um infortúnio enquanto não verificada pela prova”.
Com base nisso, não posso me furtar de citar outra frase eloquente do Dr. Ruy Barbosa: "Se os fracos não tem a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de entidades dignas de existência na comunhão internacional."
Diante da matéria ora transportada, a redação do blog tem a certeza absoluta de que casos semelhantes a estes estão sendo apurados pela Auditoria Militar do Distrito Federal e na sua maior essência e é esse Parquet que podemos nos socorrer quando formos vilipendiado dos nossos direitos de deveres.
Peço a devida vênia ao Excelentíssimo Promotor Paulo Gomes para transcrever sua postagem que esclareceu o trabalho do Ministério Público Militar do DF e ao mesmo tempo nos direciona a exercermos o direito cidadão de denunciar, quando substanciado, todo e qualquer ato que vá de encontro à legislação, ao decoro da classe e ao pundonor militar, além de fortalecer-nos na continuidade de nosso trabalho como fonte de informação não só aos policiais e bombeiros de Brasília, mas também à sociedade que já nos prestigia com sua assiduidade diária na leitura do blog.
Por fim, deixo o Blog a disposição da Promotoria Militar do Distrito Federal e da Auditoria Militar do Distrito Federal, bem como a todos aquele que necessitem, sempre dentro do respeito, ética e transparência que nos levou ao patamar de um dos espaços mais respeitados de Brasília. .
Meu cordial respeito,
Jorge Martins (Poliglota)
Vide o comentário:
“É muito fácil vir nestes Blogs anonimamente escrever bobagens e tentar denegrir a imagem daqueles que trabalham sério há muitos anos em benefício da sociedade e das próprias instituições militares. Nestes 18 anos de atuação na Promotoria Militar nunca deixamos de denunciar, quem quer que seja, quando demonstrado provas de indícios de autoria e materialidade de um crime. Vários oficiais, dentre eles alguns ex-comandantes-gerais, já responderam ou ainda respondem a processos criminais perante a Auditoria Militar. Porém, muitas vezes nos frustramos com a covardia e/ou corporativismo negativo dos próprios integrantes das instituições militares quando vão prestar depoimento em Juízo. Quem se diz íntegro não pode se calar no momento em que se depara com alguma injustiça ou fato que afeta a Corporação. Além disso, só podemos abrir processo contra alguém se houver o mínimo de provas e muitas das vezes elas não existem. Assim, antes de acusarem as pessoas de prevaricarem, tentem conhecer melhor o trabalho delas e ver o que de fato aconteceu no caso específico. Ninguém é obrigado a gostar de Promotor de Justiça, mas ao menos tenham respeito e honra na hora de fazer algum comentário sem conhecer plenamente os fatos. E caso saibam de algo contra algum Membro do Ministério Público procurem a Corregedoria do MP ou o CNMP. Ninguém é intocável, apenas acham que é até o momento em que se deparam com as consequências de seus atos. Basta ver o que aconteceu no Mensalão e agora está acontecendo na operação Lava-Jato. E se algum de vocês tem algum fato a denunciar, nos procurem na Promotoria Militar. Nunca deixamos de atender militares ou civis que venham a fazer uma denúncia. Ass: Paulo Gomes / Promotor de Justiça do MPDFT há 20 anos e Titular da 2ª Promotoria de Justiça Militar há 18 anos”, (Grifo nosso).
"A mulher não é inferior nem superior ao homem. É diferente. No dia em que compreerdemos isso a fundo, muitos mal-entendidos desaparecerão da face da terra”, Monteiro Lobato
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