Reino Unido e Estados Unidos garantem que não pagam pela libertação de reféns, mas outros países, como, acredita-se, França e Itália, pagaram avultados resgates pela recuperação de cidadãos.
Segundo uma investigação do The New York Times, no ano passado, a Al Qaeda e "filiais" receberam mais de 107 milhões de euros em resgates desde 2008. Só 2013 rendeu quase 57 milhões à organização terrorista.
Esta terça-feira, o Estado Islâmico foi mais longe e, de uma só vez, exigiu ao Japão o pagamento de um resgate de 200 milhões de dólares (cerca de 172 milhões de euros) para evitar a decapitação de dois cidadãos japoneses. 
A propósito da libertação, na semana passada, de duas reféns italianas na Síria, a Sky News passou em revista alguns dos pagamentos milionários referidos pelos meios de comunicações internacionais.
  • Itália - as trabalhadoras humanitárias Greta Ramelli, 21 anos, e Vanessa Marzullo, 20, foram sequestradas a 31 de julho do ano passado, na Síria. A sua libertação, na quinta-feira, levou à especulação de que o Governo terá pago 15 milhões de euros de resgate, embora o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Paolo Gentiloni, tenha negado no Parlamento: "Somos contra o pagamento de resgates." Também se acredita que Itália tenha pago 1,7 milhões de euros aos talibãs em 2006 pela libertação de um fotógrafo sequestrado no Afeganistão.
  • França - O Governo francês nega ter pago um resgate na ordem de 15,5 milhões de euros pela libertação de quatro jornalistas, na Síria, em 2014.
  • Espanha - pagou 2,6 milhões de euros a piratas da Somália por 36 tripulantes de um barco de pesca espanhol.
  • Áustria - Informações não confirmadas oficialmente apontam para o pagamento de 2,7 milhões de euros à Al Qaeda pela libertação de dois cidadãos, em 2008.
  • Suíça - 10,7 milhões de euros é quanto a imprensa suíça diz que país pagou à Al Qaeda em 2009 por dois reféns suíços e um alemão.
  • Omã - já pagou mais de 17 milhões de dólares à Al Qaeda desde 2013.