Primeiro-ministro francês admite falhas de segurança
Foto: EPA
Manuel Valls preocupado com as centenas de pessoas que viajam para a Síria ou para o Iraque para receberem treino em campos terroristas.
10-01-2015 10:11
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O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, admite que as 17 mortes que resultaram dos ataques terroristas dos últimos três dias mostram falhas no dispositivo de vigilância a pessoas suspeitas de cometer atentados.
“Evidentemente, houve falhas de segurança. Quando há 17 mortes em três duas é porque houve falhas de segurança”, declarou Manuel Valls, em entrevista à estação de televisão BFM.
O primeiro-ministro mostrou-se ainda preocupado com as centenas de pessoas que viajam para a Síria ou para o Iraque para receberem treino em campos terroristas e que depois regressam a França.
“Há centenas de indivíduos que partem para a Síria e para o Iraque, onde recebem formação terrorista e que depois regressam, indivíduos que, actualmente, estão a ser vigiados pelas autoridades e muitos deles estão hoje presos”, sublinhou Manuel Valls.
A polícia procura agora uma mulher suspeita de ter colaborado no sequestro de várias pessoas, na sexta-feira, num supermercado judaico, em Paris.
Tudo indica ser a companheira de Amedy Coulibaly, o suposto terrorista que foi abatido pela polícia.
O procurador-geral francês garantiu que os quatro reféns que morreram no supermercado não foram vítimas do assalto policial. Terão sido mortos quando Amedy Coulibaly invadiu o local.
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