Petrobras contesta reportagem sobre Refinaria Abreu Lima
A Petrobras contestou a reportagem publicada nesta sábado pelo jornal Estado de S. Paulo sobre a Refinaria Abreu Lima, com a manchete:“Em Pernambuco, o símbolo da crise na Petrobras”.
Em nota, a estatal esclarece que o primeiro trem de refino da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) iniciou o processamento de petróleo em dezembro de 2014, conforme Plano de Negócios e Gestão da companhia. Com a partida do primeiro trem iniciou-se a curva crescente de produção de derivados, em especial a de diesel. A refinaria começou o processamento de petróleo no dia 6 de dezembro de 2014, tendo refinado até o momento 1 milhão 469 mil barris de petróleo dos 2 milhões 637 mil barris recebidos até então.
Mais unidades em construção
A Refinaria Abreu e Lima é composta de dois conjuntos de unidades (trens) de refino, cada um com capacidade de processamento de 115 mil barris por dia (bpd), resultando na capacidade total de processamento de 230 mil bpd. No momento está em operação o primeiro trem da refinaria, enquanto as unidades do segundo trem estão em construção. Não há, portanto, unidades abandonadas, como afirma a matéria. O segundo trem está com com 82% das obras concluídas e com operação marcada para meados de 2015. As vigas e fundações identificadas pela reportagem fazem parte de unidades ou instalações não pertencentes ao primeiro trem. A presença de estruturas temporárias ou outros equipamentos "ao lado" das unidades em operação não constituem qualquer problema ou risco. A existência de instalações em operação paralelamente a instalações em construção e montagem é inerente ao presente projeto e comum em refinarias, assim como ocorre em qualquer obra de expansão de unidades em operação
Segurança industrial
A nota prossegue, afirmando que a Petrobras está adotando todas as medidas de segurança necessárias à execução simultânea de atividades de operação e de atividades de construção e montagem. Todos os procedimentos operacionais são seguidos rigorosamente e a segurança de pessoas e instalações é prioritária em detrimento do incremento de produção. As obras do segundo trem estão em andamento e são feitas com total respeito às adequadas práticas de segurança industrial, sem qualquer anormalidade. Também não está correto o relato sobre sirenes acionadas devido a acidente operacional. O acionamento das sirenes é um teste necessário para averiguação do adequado funcionamento do sistema de segurança da refinaria. Toda a força de trabalho foi avisada sobre a realização deste teste, o qual atestou a qualidade deste sistema.
A refinaria está autorizada pela Agencia Ambiental de Pernambuco (CPRH) e pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a processar 74 mil barris por dia, o que representa 64% da capacidade do primeiro trem, até a entrada em operação da unidade de abatimento de emissões (SNOX). Devido à descontinuidade do contrato sob responsabilidade do Consórcio EBE-ALUSA, esta unidade encontra-se em processo de recontratação para conclusão do escopo remanescente.
Consórcio EBE-ALUSA
Quanto ao Consórcio EBE-ALUSA, a responsabilidade pelas obrigações trabalhistas é das empresas contratadas para execução dos serviços. A Petrobras cumpriu todas as determinações do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Pernambuco quanto ao pagamento de obrigações trabalhistas. Desde maio do ano passado a Petrobras vem informando regularmente à imprensa sobre todas as etapas da construção, da pré-operação e finalmente da operação da RNEST.
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