A americana de origem somali (também com nacionalidade holandesa) é conhecida pelo seu ativismo pela defesa dos direitos das mulheres e as duras críticas ao Islão. Colaborou no filme do holandês Theo Van Gogh, assassinado por um extremista muçulmano, e, em 2005, foi considerada, pela revista Time, uma das 100 personalidades mais influentes do mundo. Vive sob proteção policial permanente.
Era o editor chefe do jornal dinamarquês Jyllands-Posten quando, em 2005, diversas caricaturas de Maomé foram publicadas. Na altura, disse que não pedia desculpa, "porque vivemos na Dinamarca e sob as suas leis, e temos liberdade de expressão." Mas, pouco depois, referiu que embora "sem intenção, ofendemos muitos muçulmanos e pedimos desculpa".
É jornalista e editor cultural do jornal dinamarquês Jyllands-?-Posten. Flemming foi, depois, o responsável editorial por uma série de outros desenhos publicados sobre Maomé. Deu inúmeras entrevistas acerca do caso, defendendo que não pode haver autocensura como reação ao medo e à violência.
Político holandês, líder do Partido da Liberdade, a quarta maior força do parlamento local. Muito crítico do Islão, escreveu num jornal que o Corão, que apelidou de "livro fascista", devia ser banido da Holanda tal como o Mein Kampf (de Hitler) o foi da Alemanha e considera ainda que "Maomé é o diabo". Mais de uma dezena de guarda--costas zelam pela sua proteção.
- Kurt Westergaard, 79 anos
Cartoonista que desenhou a imagem de Maomé com um turbante em forma de bomba, publicada no jornal dinamarquês Jyllands-Posten. Está sob proteção policial e já recebeu inúmeras ameaças de morte. Em 2010, a sua casa foi atacada por um radical muçulmano, mas Kurt escondeu-se e a polícia deteve o intruso.
O cartoonista sueco, cujos desenhos sobre Maomé foram considerados ofensivos pelos extremistas islâmicos, já sofreu uma tentativa de assassinato. A história começou em 2007, quando fez uma série de desenhos para uma exposição. O curador recusou exibi-los, assim como outras galerias, mas um jornal regional acabaria por publicar um deles. Vive sob proteção policial.
Em 2010, a cartoonista norte-americana organizou "O dia em que todos desenham Maomé", em nome da liberdade artística e de expressão, após partes de um episódio de South Park terem sido censuradas pelo distribuidor por retratarem Maomé como um urso. Molly desenhou um cartaz satírico e apelou à participação. Desde aí passou a receber ameaças de morte, consideradas "muitos sérias" pelo FBI. Mudou de nome e vive escondida.
- Morris Swadiq (ou Sadek), 72 anos
O advogado e ativista egípcio--americano copta viu a sua nacionalidade egípcia revogada, depois da Primavera Árabe, por atacar o Islão. Morris também traduziu o filme Innocence of Muslims (de conteúdo anti-?-islâmico), disponível no YouTube, provocando a ira dos muçulmanos extremistas. Em 2010, colocou um vídeo na net em que usa um chapéu à cowboy, agita a bandeira americana enquanto grita "o Islão é o diabo". Vive nos EUA.
Desde 1989, aquando da publicação do livro Versículos Satânicos, que o escritor inglês de origem indiana tem uma fatwa, decretada pelo ayatollah Khomeini (Irão), apelando aos muçulmanos que o executem.
Pastor de uma pequena igreja evangélica na Florida, ficou conhecido quando prometeu, em 2010, queimar o Corão no aniversário do 11 de Setembro. A promessa não foi cumprida, mas em 2012 voltou à carga. Desta vez seriam queimados 2998 exemplares (número de pessoas que morreu nas Torres Gémeas, em Nova Iorque), mas foi detido pela polícia quando se dirigia para o local. Pelo meio, o Corão foi mesmo queimado dentro da sua igreja. É autor do livro O Islão é o diabo.
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