Bombas, depredação e detidos marcam 2º ato contra tarifa em SP
PM diz que foi tropa foi alvo de fogos de artifício na Praça do Patricarca.
MPL acusou corporação de 'ataques gratuitos' e que grupo foi 'caçado'.
O segundo protesto convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das tarifas para R$ 3,50 terminou em correria e tumulto no Centro nesta sexta-feira (16). Ao menos oito manfestantes foram detidos, segundo a PM. A corporação diz que foi alvo de fogos de artifício e reagiu com "munição química". O resultado foi uma sequência de explosões entre a Praça do Patriarca e o Viaduto do Chá.
Além da interdição de diversas vias importantes do Centro, de pessoas reclamando do gás e da finalização precoce do ato e vandalismo contra agências bancárias, o desfecho novamente colocou MPL e PM se acusando mutuamente.
Para o MPL, a polícia cometeu "ataques gratuitos" e o trabalho de advogados ativistas foi dificultado no 78º Distrito Policial. Ainda no Centro ao fim da noite, o major da PM Victor Fedrizzi disse que a reação “não foi desproporcional” e que a corporação agiu porque um grupo lançou rojões contra os policiais em frente à Prefeitura.
Começo do ato
O protesto começou às 17h na Avenida Paulista. Na Praça do Ciclista, o grupo decidiu seguir até a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Estadual de Transportes. Na descida da Rua da Consolação, por volta das 19h30, bombas foram lançadas contra um grupo que estava na parte final da manifestação.
A passeata seguiu e conseguiu chegar ao Viaduto do Chá. No caminho, a PM relatou que uma agência bancária na Rua Xavier de Toledo foi depredada. Quando o grupo estava em frente à Prefeitura de São Paulo, a corporação disse que homens que estavam na Praça do Patriarca foram alvos de fogos de artifício (veja vídeo acima).
O protesto começou às 17h na Avenida Paulista. Na Praça do Ciclista, o grupo decidiu seguir até a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Estadual de Transportes. Na descida da Rua da Consolação, por volta das 19h30, bombas foram lançadas contra um grupo que estava na parte final da manifestação.
A passeata seguiu e conseguiu chegar ao Viaduto do Chá. No caminho, a PM relatou que uma agência bancária na Rua Xavier de Toledo foi depredada. Quando o grupo estava em frente à Prefeitura de São Paulo, a corporação disse que homens que estavam na Praça do Patriarca foram alvos de fogos de artifício (veja vídeo acima).
O que se seguiu foi uma sequência de explosões que dispersou o ato. Aqueles que se mantiveram no Centro se agruparam no Theatro Municipal. A PM foi hostilizada no local (veja vídeo abaixo).
Bancos depredados
Por causa da correria do grupo, entradas da Estação Anhangabaú foram fechadas. Lixo espalhado pela rua foi incendiado. A Polícia Militar afirma que três bancos tiveram fachadas depredadas:
- Citybank da Avenida São João
- Caixa Econômica Federal na Rua Líbero Badaró
- Banco do Brasil na Rua Xavier de Toledo
Críticas à PM
O professor André Souza, de 24 anos, disse que a reação da PM “foi absolutamente desproporcional”. Ele estava em um grupo que tentou socorrer uma jovem que passou mal após a confusão em frente à Prefeitura. O professor conta que correu pela Rua Libero Badaró, onde havia outro grupo de policiais. Ele relatou que recebeu spray de pimenta nos olhos.
Por causa da correria do grupo, entradas da Estação Anhangabaú foram fechadas. Lixo espalhado pela rua foi incendiado. A Polícia Militar afirma que três bancos tiveram fachadas depredadas:
- Citybank da Avenida São João
- Caixa Econômica Federal na Rua Líbero Badaró
- Banco do Brasil na Rua Xavier de Toledo
Críticas à PM
O professor André Souza, de 24 anos, disse que a reação da PM “foi absolutamente desproporcional”. Ele estava em um grupo que tentou socorrer uma jovem que passou mal após a confusão em frente à Prefeitura. O professor conta que correu pela Rua Libero Badaró, onde havia outro grupo de policiais. Ele relatou que recebeu spray de pimenta nos olhos.
Ainda antes do ato, o MPL divulgou nota na qual critica a cobertura da imprensa que deu destaques às imagens do vandalismo durante o primeiro ato contra o aumento das tarifas.
"Não concordamos com a postura de alguns manifestantes, mas não é função do MPL identificar, julgar ou criminalizar quem está nas ruas, protestando contra a violência diária do transporte e suas tarifas", informou o movimento. Na mesma nota, o MPL também criticou a PM e diz que a corporação promoveu "tortura" contra manifestantes. A corporação nega qualquer ilegalidade.
Manifestação em fotos
Veja abaixo imagens do protesto:
"Não concordamos com a postura de alguns manifestantes, mas não é função do MPL identificar, julgar ou criminalizar quem está nas ruas, protestando contra a violência diária do transporte e suas tarifas", informou o movimento. Na mesma nota, o MPL também criticou a PM e diz que a corporação promoveu "tortura" contra manifestantes. A corporação nega qualquer ilegalidade.
Manifestação em fotos
Veja abaixo imagens do protesto:
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