terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Após reforma ministerial, partidos brigam pelos cargos do segundo escalão

Após reforma ministerial, partidos brigam pelos cargos do segundo escalão

Uma imensidão de cargos são disputados com afinco pelas siglas da coalizão partidária

 
    

Iano Andrade/CB/D.A Press - 29/10/13


Mal acomodou os partidos nos 39 ministérios disponíveis na Esplanada, a presidente Dilma Rousseff — que só retorna do descanso na Base Naval de Aratu (BA) amanhã — já se depara com as queixas dos aliados pelas vagas no segundo escalão. O quinhão vai desde nomeações de secretários das pastas até indicações para autarquias, estatais e superintendências regionais. Uma imensidão de cargos disputados com afinco pelas siglas da coalizão partidária.

São tantos os problemas que os partidos não se contentam em brigar entre eles. Brigam internamente também. Por exemplo, no Ministério da Agricultura. A ministra Kátia Abreu acertou com a presidente Dilma Rousseff — madrinha de seu casamento no início de fevereiro em Palmas (TO) — que teria liberdade para nomear os demais cargos da pasta, o que, tanto na política quanto no meio rural, convencionou-se chamar de porteira fechada. “Ela quer preencher os cargos com nomes técnicos, de excelência”, disse uma aliada de Kátia.

A presidente licenciada da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que já não conta com a simpatia de parte da própria legenda, só aumentará as resistências internas se cumprir o que planeja. A pasta hoje está fracionada entre o PMDB de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Desalojar esse pessoal não será tarefa fácil. A opção por nomes técnicos não ajuda no convencimento. “Técnico? Paulo Roberto Costa é técnico, Nestor Cerveró é técnico. De que adiantou? Nada”, esbravejou um peemedebista, em alusão aos dois ex-diretores da Petrobras, investigados na Operação Lava-Jato.

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