terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Eliseu Padilha Depõe E Diz Que Geddel Vieira Lima É Pessoa Correta







Me lançaram no vale dos leprosos’, diz Geddel Ambos falaram à Justiça Federal em Brasília Sentença deve sair em até 15 dias
O chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o ex-ministro Geddel Vieira Lima é uma pessoa correta. Ele prestou depoimento na manhã desta 3ª feira (6.jan.2018) em uma ação penal na qual o antigo colega de Palácio do Planalto é acusado de tentar obstruir a Justiça. Padilha falou na condição de testemunha de defesa.


“Eu conheço o deputado e ministro Geddel desde que cheguei a Brasília em 1995 . Sempre tive nele uma pessoa correta, alguém que cumpria com as suas obrigações”, afirmou o ministro.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira​

É como eu sempre digo: Políticos, Empresários, Representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país? Degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?



Os irmãos Geddel

Os irmãos Geddel são três: Geddel, Lúcio e Afrísio. Intriga-me o esquecimento de Afrísio nas notícias sobre a família. Fala-se até da mãe, do pai falecido, mas não do terceiro irmão. Pois bem: Afrísio Vieira Lima Filho é diretor legislativo da Câmara.

Geddel Vieira Lima virou um astro pop às avessas. Sintetiza como poucos essa geddelização da política brasileira. Com seu olhar meio assustado. É um corrupto que dá para imaginar no churrasco mais próximo, quebrando um copo, gargalhando.

Lúcio Vieira Lima, o Bitelo da Odebrecht, opera como deputado. Condenado a ser o "irmão do Geddel". Esse está enrolado nas investigações sobre o apartamento dos R$ 51 milhões em Salvador. É uma versão menos espalhafatosa de Geddel.

E Afrísio?
Afrísio passa batido. Como se não fosse um Afrísio, um Lúcio, um Geddel. Os três, no entanto, dividem as propriedades rurais da família. Atuam juntos como pecuaristas e produtores de cacau. Só que ele é blindado. Por quê?

Afrísio também é um homem público. Repito: é diretor legislativo da Câmara. Isso significa... poder. Significa que sabe de muita coisa. Significa que os corredores do Congresso são conhecidos palmo a palmo pela família Vieira Lima.

Afrísio é tesoureiro da Fundação Ulysses Guimarães. Presidida por quem? Moreira Franco (PMDB-RJ). Vice-presidida por quem? Eliseu Padilha (PMDB), ministro-chefe da Casa Civil. Um dos diretores chama-se Romero Jucá (PMDB-RR).

(E Afrísio é um colecionador de obras de arte. Gostava de vender seus quadros em pleno espaço da Câmara. Sua mulher trabalhou na primeira secretaria com o deputado Heráclito Fortes, conhecido na Odebrecht como Boca Mole.)

A geddelização da política brasileira não é fruto de um "doente" temperamental e com covinhas. A geddelização é um movimento racional. A geddelização instala-se. Um é deputado, o outro é um burocrata, enquanto a matriz dá a cara para bater.

Sim, o poder dos Vieira Lima começa lá atrás. Com o primeiro Afrísio, também deputado. O problema de tratar esse clã como expressão de uma única pessoa é que a gente elimina a história. Geddel foi preso, Lúcio talvez o seja. Afrísio continuará lá.

Ou, em outras palavras: o PMDB continuará lá, com vários pés em várias canoas. É um polvo. Tem o braço Geddel, o braço Jucá, o braço Padilha, o estômago Michel, a cabeça Sarney, o intestino Calheiros. Corta-se um órgão, crescem os outros.



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