sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Polícia da Austrália diz ter frustrado plano de atentado no Natal


Sete suspeitos foram detidos. Polícia diz que grupo atacaria pontos de Melbourne, como a estação ferroviária, a Federation Square e a Catedral de Saint-Paul.




Polícia australiana diz ter frustrado um plano de ataque terrorista contra o centro de Melbourne, depois que várias operações resultaram na detenção de sete pessoas, informaram as autoridades locais nesta sexta-feira (23).
O comissário-chefe da Polícia de Victoria, Graham Ashton, afirmou que os detidos planejavam fazer ataques a pontos movimentados da cidade, como a estação ferroviária, a Federation Square e a Catedral de Saint-Paul.
"Nessas últimas duas semanas, fizemos uma investigação sobre a formação do que pensamos ser um complô terrorista", disse. "Achamos que havia intenção de lançar um ataque de modalidades múltiplas, que incluía uma explosão, e acreditamos dispor de provas", acrescentou Ashton.
Os investigadores avaliam que os suspeitos pretendiam utilizar outros tipos de armamento, como facas e armas de fogo.
Os alvos deste "complô terrorista" estavam todos no centro de Melbourne, na zona de um estádio de cricket onde eram esperadas cerca de 100 mil pessoas para a partida entre Austrália e Paquistão, no dia 26 de dezembro.
Segundo a investigação, o ataque poderia causar "um grande número de mortos e feridos".
Dos sete suspeitos, cinco permanecem detidos. Quatro deles nasceram na Austrália, e o quinto é um australiano nascido no Egito. Todos estão na faixa dos 20 anos.
"Consideramos que, certamente, eles se radicalizaram sozinhos, ainda que inspirados no Estado Islâmico e em sua propaganda", concluiu Graham Ashton.
O primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, agradeceu aos serviços de segurança por terem evitado uma possível catástrofe. "Foi um dos complôs terroristas mais importantes que já frustramos nos últimos anos".
A Austrália elevou seu nível de alerta após o atentado de segunda-feira (19) que deixou 12 mortos em uma feira de Natal em Berlim, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.

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