segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Ativistas da Coréia do Sul conseguem fechar o maior mercado de carne de cachorro do país

 

Uma boa notícia para fechar o ano.


Fabio Chaves 
Do Vista-se


Uma ótima notícia para quem se importa com os animais veio para fechar o ano de 2016 com um pouco mais de esperança. Ativistas sul-coreanos conseguiram, após muitos protestos e reivindicações às autoridades, fechar o maior mercado de comércio de carne de cachorro do país.
A Coréia do Sul é um dos países onde ainda há uma tradição forte de consumo de carne de cães. O Mercado Moran ficava na cidade de Seongnam, Região Metropolitana de Seul, capital do país.
Mais de 80 mil cães eram abatidos no Mercado Moran ou vendidos ainda vivos para serem mortos nas casas dos compradores. Os animais chegavam ao mercado sem qualquer tipo de documento sobre sua procedência e denunciantes dizem que boa parte dos animais eram roubados de casas de família para serem vendidos ao mercado.
Quem comprava cães ou seus pedaços no Mercado Moran tinha a oportunidade de escolher o cachorro que seria morto e de assistir à execução. O abate era feito sem qualquer controle sanitário e de formas bastante impressionantes. Era dia a dia do Mercado Moran ter cães eletrocutados, mortos por espancamento ou afogamento.
O estabelecimento fechado fornecia ⅓ de toda a carne de cachorro consumida na Coréia do Sul. Apesar dos fatos descritos acima, bastante chocantes para o público ocidental, há uma tolerância das autoridades sul-coreanas com esse tipo de comércio. Os vendedores que perderam suas lojas dentro do Mercado Moran vão receber ajuda do governo para recomeçar com outro negócio que não envolva abate de cães.
Vale lembrar que o Brasil mata por hora e legalmente quase a mesma quantidade de animais que o Mercado Moran abatia por ano (entenda o cálculo).

ATENÇÃO: imagens fortes abaixo.


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