sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ARCEBISPO DE MACEIÓ APOIA CNBB CONTRA DECISÃO DO STF SOBRE ABORTO



REAÇÃO DA IGREJA


DOM ANTONIO MUNIZ VÊ ABORTO COMO CRIME HORRENDO E DILACERADOR
Publicado: 01 de dezembro de 2016 às 22:58

Redação

DOM ANTONIO MUNIZ (FOTO: CARLOS ROBERTO)



A decisão da última terça-feira (29) do Supremo Tribunal Federal (STF), que abriu precedente para descriminalizar o aborto voluntário nos primeiros três meses de gravidez causou reação da Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que publicou nota oficial nesta quinta-feira (1º), em que reafirma a posição da Igreja Católica em “defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”.
O Arcebispo Metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, reforçou o tem da nota da CNBB, ao considerar que a vida deve ser defendida e que o aborto é um crime “horrendo e dilacerador”.
“Esta pratica já foi abolida no Brasil. Reflitamos: quem escuta e defende um inocente? Aborto é crime! E brutalmente contra um inocente indefeso”, afirmou Dom Antônio Muniz.
Em tom mais diplomático, nota da CNBB confronta a posição do STF, tomada ao revogar a prisão preventiva contra funcionários de uma clínica no Rio, onde foram detidos quando praticavam um aborto clandestino em 2013. E conclama a comunidade católica a rezar e a se manifestar publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção.
Leia o texto assinado pelo presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília-DF; Dom Murilo S. R. Krieger, arcebispo de Salvador-BA e vice-Presidente da CNBB; e Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo Auxiliar de Brasília-DF e secretário-geral da CNBB.
Leia a nota na íntegra:
NOTA DA CNBB EM DEFESA DA VIDA
               “Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida ” (cf. Dt. 30,19)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, por meio de sua Presidência, manifesta sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural (cf. Constituição Federal, art. 1°, III; 3°, IV e 5°, caput).
A CNBB respeita e defende a autonomia dos Poderes da República. Reconhece a importância fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha na guarda da Constituição da República, particularmente no momento difícil que atravessa a nação brasileira. Discorda, contudo, da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF.
Reafirmamos nossa incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto.
Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção.
Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, interceda por nós, particularmente pelos nascituros.





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de |Oliveira

Aborto é uma sentença de morte sumária, sem defesa, sem clemência! É aviltante o assassinato de seres indefesos.





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