postado em 16/03/2016 16:35 / atualizado em 16/03/2016 17:08
A presidente Dilma Rousseff, em coletiva na tarde desta quarta-feira (16/3), falou sobre a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. "Quero destacar a vinda do presidente Lula para o ministério como algo importante e relevante por dois motivos. O primeiro é a experiência inequívoca dele. O segundo motivo, é o conhecimento dele sobre o país, suas necessidades o compromisso com políticas estratégicas, que é necessário para que a gente tenha um desenvolvimento em um país intercontinental. Vai ser um ganho para o meu governo", afirmou.
Além disso, Dilma reforçou que Lula tem compromisso com a economia do país. "O presidente Lula tem um expressivo comprometimento com a estabilidade fiscal e no controle da inflação. Compromisso que não é retórico. Ele se expressa como fez durante todos aos anos do governo dele", explicou. "Quando Lula assumiu o governo, nossas reservas não davam para pagar as dívidas. Hoje, continuamos firmes com nossas reservas e seguros", completou.
Sobre a saída de Nelson Barbosa e Alexandre Tombini do governo, a presidente foi categórica: "Estão mais dentro do que nunca". "Nós temos que buscar a estabilidade fiscal e, convenhamos, que há coisas que estão acima do noticiário especulativo", explicou.
Quanto aos "superpoderes" que Lula teria no governo, Dilma riu e afirmou que "tem seis anos que vocês (a imprensa) tentam me separar do Lula". "A minha relação com Lula não é de poderes ou superpoderes. Ele terá os poderes necessários para nos ajudar. Tudo que ele puder fazer para ajudar o país, será feito."
Foro privilegiado
A presidente Dilma também destacou as dúvidas do ex-presidente para assumir o cargo na Casa Civil. "Ele tinha dúvidas ligadas à situação de confronto com a oposição. Mas elas já foram integralmente superadas e já tínhamos a decisão ontem", disse.
Além disso, Dilma tentou deixar claro que a ida do ex-presidente para a Casa Civil não significa que ele deixará de ser investigado pelas denúncias do caso tríplex. "É prerrogativa de foro. A ida de um presidente ou ministro ou deputado, não significa que ele não é investigado. Significa por quem ele é investigado. E quem investiga? O MP e a PF. Não é um juiz de primeira ou segunda instância", disse.
"Hoje, os critérios de investigação são extremamente estranhos em relação a Lula. Ele nega que tem o triplex e o sítio. Deu explicações suficientes, não se recusa a dar. Sempre que foi chamado, informou. E acho estranho que ele seja levado coercitivamente ou que seja pedida a preventiva dele sem base em um fato que caracterize", concluiu. E ainda reiterou: " A vinda do Lula para fortalece o meu governo. Ele vem, vai ajudar, vamos olhar a retomada do crescimento e do controle da inflação."
Outras nomeações
Além de Lula, a presidente Dilma confirmou que Mauro Lopes (PMDB-MG) aceitou assumir a vaga de ministro da Secretaria de Aviação Civil e que Eugênio Aragão passa a ser o ministro da Justiça. Já Jaques Wagner, que ocupava a Casa Civil, vai para a chefia de gabinete pessoal da presidente.
Além disso, Dilma reforçou que Lula tem compromisso com a economia do país. "O presidente Lula tem um expressivo comprometimento com a estabilidade fiscal e no controle da inflação. Compromisso que não é retórico. Ele se expressa como fez durante todos aos anos do governo dele", explicou. "Quando Lula assumiu o governo, nossas reservas não davam para pagar as dívidas. Hoje, continuamos firmes com nossas reservas e seguros", completou.
Quanto aos "superpoderes" que Lula teria no governo, Dilma riu e afirmou que "tem seis anos que vocês (a imprensa) tentam me separar do Lula". "A minha relação com Lula não é de poderes ou superpoderes. Ele terá os poderes necessários para nos ajudar. Tudo que ele puder fazer para ajudar o país, será feito."
Foro privilegiado
A presidente Dilma também destacou as dúvidas do ex-presidente para assumir o cargo na Casa Civil. "Ele tinha dúvidas ligadas à situação de confronto com a oposição. Mas elas já foram integralmente superadas e já tínhamos a decisão ontem", disse.
Além disso, Dilma tentou deixar claro que a ida do ex-presidente para a Casa Civil não significa que ele deixará de ser investigado pelas denúncias do caso tríplex. "É prerrogativa de foro. A ida de um presidente ou ministro ou deputado, não significa que ele não é investigado. Significa por quem ele é investigado. E quem investiga? O MP e a PF. Não é um juiz de primeira ou segunda instância", disse.
"Hoje, os critérios de investigação são extremamente estranhos em relação a Lula. Ele nega que tem o triplex e o sítio. Deu explicações suficientes, não se recusa a dar. Sempre que foi chamado, informou. E acho estranho que ele seja levado coercitivamente ou que seja pedida a preventiva dele sem base em um fato que caracterize", concluiu. E ainda reiterou: " A vinda do Lula para fortalece o meu governo. Ele vem, vai ajudar, vamos olhar a retomada do crescimento e do controle da inflação."
Outras nomeações
Além de Lula, a presidente Dilma confirmou que Mauro Lopes (PMDB-MG) aceitou assumir a vaga de ministro da Secretaria de Aviação Civil e que Eugênio Aragão passa a ser o ministro da Justiça. Já Jaques Wagner, que ocupava a Casa Civil, vai para a chefia de gabinete pessoal da presidente.
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