- 06/05/2018
Em depoimento prestado a Policia Federal o PM Abel de Queiroz disse que foi duas vezes ao escritório do advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer, entregar dinheiro. Abel Queiroz trabalhava como na empresa de transporte de valores Transnacional, contratada por empresas envolvidas na Lava Jato.
O depoimento estava em sigilo de justiça deste março deste ano. As entregas relatadas ocorreram de 2013 a 2015. O policial militar é testemunha chave em ação que investiga pagamentos de R$ 10 milhões realizados pela Odebrecht a campanhas do MDB. Os valores teriam sido negociados pelo próprio Temer, em 2014.
Queiroz esteve com os investigadores no escritório de Yunes, no Jardim Europa, em São Paulo. Durante a oitiva, ele disse que “lá esteve em pelo menos duas oportunidades”.
O motorista contou aos investigadores de conduziu o veículo até o local e outros dois agentes, identificados por ele como Oliveira e Alves, levaram os valores para dentro do escritório.
O depoimento é parte do inquérito que apura uma acusação apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), em março deste ano, contra Yunes e outros aliados de Temer. Segundo a ação, Yunes atuou como arrecadador de recursos ilícitos para Temer.
O inquérito apura se repasses da Odebrecht ao MDB eram contrapartida ao atendimento dos interesses da empreiteira pela Secretaria da Aviação Civil. Padilha e Moreira Franco – que estiveram à frente da pasta -, além de Temer, são investigados.
A denúncia foi aceita pela Justiça Federal em Brasília, que abriu ação penal contra Yunes por organização criminosa. O coronel João Baptista Lima Filho, também amigo de Temer, é acusado pelo mesmo crime.
O advogado admite ter envolvimento em uma única operação como “mula involuntária” de Padilha, ao receber um pacote, que ele afirma que desconhecia a origem e o conteúdo na época.
O advogado de Yunes, José Luís de Oliveira Lima, afirmou em nota que seu cliente, “com mais de 50 anos de advocacia, jamais se prestou a desempenhar o papel de intermediário”.
Já o advogado de Temer, Brian Alves Prado, não quis comentar por não ter tido acesso ao depoimento.
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
A Corrupção Não Tem
Cores Partidárias. Não É Monopólio De Agremiações Políticas Ou Governos
Específicos. Combatê-La Deve Ser Bandeira Da Esquerda E Da Direita.
Ainda bem, que ainda
temos o livre arbítrio de podermos votar e de falar o que pensamos. Porque, se
não houver uma reforma geral na constituição, nas leis, na política, onde não
sejam utilizadas as barganhas, as indicações, as mordomias como forma de
governar e que tenhamos leis mais severas nada irá mudar nestes pais de
corruptos. Ha não ser que sejamos governados sob o regime militar, aí quem sabe
não acabariam a corrupção. Vamos tentar mudar em Outubro, quem sabe não aparece
um político honesto.
Blogueiro at Google
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
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