sábado, 30 de abril de 2016

Ong que abriga mais de 200 animais pode fechar as portas em Campinas





Não é
divertido ser um ativista pelos direitos animais. Não é divertido fazer
protestos. Não é divertido responder às desculpas ridículas das pessoas sobre
violência. Não é divertido conhecer o que sabemos. Não é divertido compartilhar
informação eternamente, e ter isso constantemente ignorado. Não é divertido ser
ridicularizado, questionado, ou criticado. Então por que nós fazemos isso? Nós
fazemos isso pela mesma razão que os abolicionistas pela escravidão humana
fizeram o que fizeram... Porque sabemos que o direitos de outrem de viver livre
de opressão e violência é mais importante do que nossas zonas de conforto…
porque sabemos que os direitos deles estão interligados aos nossos!

CHOAEM PMDF – No entendimento da Procuradoria Geral do DF: É prova!


Raimundo Lira diz que denúncia contra Dilma não deve ser ampliada Lira foi eleito presidente da comissão do impeachment na última terça-feira, 26

O presidente da Comissão Especial do Empeachment no Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), afirmou nesta sexta-feira, 29, que a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff não deve ser ampliada durante a tramitação do processo de impeachment na Casa

"Nessa primeira fase de funcionamento, a comissão já decidiu que a denúncia será exclusivamente sobre os dois itens que são contidos na denúncia da Câmara: os seis decretos e aquilo que ficou conhecido como pedaladas fiscais", disse.

Questionado se isso se manteria na segunda fase, que inicia se os senadores admitirem a abertura do processo contra Dilma, ele disse acreditar que sim, mas afirmou que os senadores poderão discutir novamente a ampliação da denúncia.

Nesta sexta, 29, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou que iria solicitar que os fatos referentes à Operação Lava Jato fossem acrescentados ao processo de impeachment.

As declarações de Lira foram dadas após reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que será o responsável por conduzir a segunda fase do processo, que decidirá se a presidente deve ou não ser afastada em definitivo do cargo.

Lira foi eleito presidente da comissão na última terça-feira, 26 O presidente do Supremo orientou o senador a seguir o rito que já foi estabelecido pela Corte em dezembro quando houver dúvidas sobre que caminhos tomar durante os trabalhos da comissão.

8 sinais de que a crise levou o Brasil de volta para os anos 90 Que ano é hoje se Serra é cotado para ministério, o PT é de oposição e a privatização está em debate?

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.  ABr
São Paulo
A crise econômica e o impeachment já eram um prenúncio de que uma espécie de máquina do tempo política havia sido reativada no país. Nas últimas semanas, o noticiário só ampliou a sensação geral de que os anos 90 voltaram com tudo. A cada novo sinal, a pergunta reaparece: Que ano é hoje mesmo, Brasil? Aqui 8 fatos que mostram que não será de todo raro se o É o Tchan! emplacar o sucesso da temporada.
1 - Já se vão 24 anos desde o escândalo da Casa da Dinda e a renúncia do caçador de marajás. Seja como for, nem todo brasileiro sabe escrever impeachment, mas agora tem o Google para dar uma força.
2 - José Serra no Governo. O senador tucano estará não em apenas um ministério mas, a julgar pelas especulações sobre o provável Governo Temer, em vários.
3 - Plantão de jornalistas na casa de Fernando Henrique Cardoso. Com o PSDB em negociações "republicanas e institucionais" para voltar ao poder, o apartamento do ex-presidente tucano voltou a ser parada obrigatória.
4 - O PT de esquerda e na oposição. Lula ressuscitou até a lei de mídia - que ele preferiu não tocar no Governo - e defendeu ao aborto como questão de saúde públicanum ato no Rio. Domingo ele promete estar no Primeiro de Maio do Anhangabaú. Não é muito 97?
5 - Acabou o iogurte todo dia para os mais pobres e isso, de fato, não tem graça nenhuma. Se a era do Real foi o acesso ao frango, a era petista foi a era do Danone. Até um dos pais do conceito da "nova classe C" lamenta o começo da perda de renda.



6 - Privatizar ou não eis a questão. Lembram que a Vale foi privatizada no dia em que a Sasha, a filha da Xuxa, nasceu? Nada mais 90's. Pois agora o Governo Temer estuda privatizações.
7 -  Há sinais ainda mais preocupantes de que nosso Delorean pode estar indo para ainda mais longe.  Cazuza e Legião Urbana são trilha constante dos atos pró-impeachment. Furacão 2000 X Fofão? Fofão X Fofão? Famosa lenda urbana será atualizada em forma de corrente de WhatsApp: se ouvir o disco da Xuxa ao contrário agora se ouve "Michel Temer satanista" e aparece o Fofão com uma faca.
8 - A pochete. Ela voltou. Pelo jeito, não só ela.

QUEM ESTÁ PAGANDO A FORTUNA QUE LULA ESTÁ GASTANDO EM HOTEL DE LUXO EM, BRASÍLIA?

Quem está pagando a fortuna que Lula está gastando em hotel de luxo em, Brasília?

Quem está pagando a fortuna que Lula está gastando em hotel de luxo em, Brasília?

Hotel de luxo e jatinhos de R$ 40 mil por cada viagem de Brasília à São Paulo tem custado uma montanha de dinheiro

Reportagem da Revista IstoÉ coloca o dedo em mais uma ferida de morte do petralhismo. Quem é que está pagando a montanha de dinheiro que Luiz Inácio Lula da Silva está gastando em um luxuo hotel de Brasília, de onde o ex-presidente tem tentado salvar o governo Dilma Rousseff da desgraça total?
Confira a matéria da IstoÉ e fique abismado com tanto luxo!
Nas últimas semanas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se dedicado a uma atividade pouco republicana: evitar a queda da presidente Dilma Rousseff, aprovada pela Câmara dos Deputados e amparada em preceitos constitucionais. Em sua sanha desesperada, Lula reúne-se com velhos camaradas, conspira ao lado de integrantes relutantes do governo, urde tramas mirabolantes para conter o naufrágio do projeto petista. Na esperança de que as tramoias surtam algum efeito, Lula se aboletou no Royal Tulip, hotel localizado a menos de 1 km do Palácio do Alvorada, a residência oficial de Dilma. Por si só, a proximidade com o Alvorada é uma afronta ao processo de impeachment. Afinal, apenas alguns poucos metros separam o comando da nação de um QG que tem o objetivo de buscar apoio, de forma nem sempre republicana. Mas há outro motivo que causa ainda mais indignação. Lula e seus asseclas têm gastado uma pequena fortuna para manter o aparato. Quem paga essa conta?
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De acordo com informações obtidas por ISTOÉ junto a funcionários do hotel, desde que Lula se instalou no Tulip, há pouco mais de um mês, as despesas superam R$ 800 mil. Apenas a unidade que Lula ocupa tem 76 m². Ela conta com quarto e sala separados e varandas com vista para o Lago Paranoá e a piscina. Na antessala, uma suntuosa mesa de reuniões para 6 pessoas é o lugar preferido para os conchavos entre petistas. Além da suíte presidencial de Lula, outras três acomodações são ocupadas por sua entourage. A turma toda, composta por mais de uma dezena de pessoas, entre assessores, seguranças e companheiros petistas, faz todas as refeições no local, elevando a conta em alguns milhares de reais.
Não foi esclarecida a origem do dinheiro para bancar essa gastança. A história é nebulosa. Procurado por ISTOÉ, o Instituto Lula recusou-se a responder sobre os gastos com a hospedagem. Já o Royal Tulip declarou que não fornece informações sobre hóspedes. Como nos finais de semana Lula vem para São Paulo, há despesas também com o deslocamento aéreo em jatinhos particulares. Durante muito tempo, Lula usou a aeronave privada de Walfrido dos Mares Guia, um dos seus ex-ministros, para fazer deslocamentos Brasil afora. Há alguns dias, Mares Guia negou que, na última semana, tenha cedido a aeronave. Para ir conspirar em Brasília, em pelo menos duas ocasiões Lula viajou a bordo de um Cessna prefixo PR-LFT. A aeronave está registrada em nome da Global, empresa de táxi aéreo. A Global não divulga detalhes de seus negócios. ISTOÉ apurou que um voo de ida e volta entre São Paulo e a capital do País a bordo de um jatinho tipo Cessna custa cerca de R$ 40 mil.
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Lula tomou uma série de medidas para não deixar rastros de sua operação em Brasília. Escaldado por experiências anteriores, mandou cobrir as câmeras de vigilância do andar de sua suíte. Ele certamente se lembrou do episódio com José Dirceu, que, às vésperas de ser preso, também montou um QG em um hotel brasiliense para receber ministros e diretores da Petrobras. Cenas dos encontros foram gravadas pelas câmeras de segurança, e imagens constrangedoras acabaram exibidas na TV. Na semana mais intensa de sua estadia, a que antecedeu a votação do impeachment, Lula proibiu que os visitantes fossem encontrá-lo com celulares. É que ele tinha aprendido outra valiosa lição. O senador Delcídio do Amaral acabou preso depois de ter uma conversa sua gravada por um aparelho de celular, na qual discutia um plano de fuga do Brasil do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. As restrições impostas por Lula incomodam outros hóspedes do Tulip, que não admitem ter sua segurança comprometida pela ausência de câmeras e pela presença ostensiva de leões de chácaras petistas. Alguns deles ficam circulando no lobby do hotel para monitorar a movimentação de curiosos.

Temer leva parecer ao TSE para excluir Lava-Jato de processos de cassação Se a tese for aceita pelos ministros, isso esvazia o poder de fogo de processos contra a chapa e torna mais improvável a cassação de Dilma e Temer


O vice-presidente Michel Temer apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um parecer jurídico para excluir fatos relacionados à Operação Lava-Jato da ação judicial de investigação eleitoral (Aije) contra ele e a presidente Dilma Rousseff. Se a tese for aceita pelos ministros, isso esvazia o poder de fogo de processos contra a chapa e torna mais improvável a cassação de Dilma e Temer. Isso porque, segundo fontes ligadas ao PMDB ouvidas pelo Correio, a ideia é fazer com que estes fatos relacionados à Lava-Jato sequer sejam analisados porque já se passou o prazo de 15 dias após as eleições de 2014 para ser levantado esse tipo de questionamento. O parecer foi anexado esta semana aos processos.

No TSE, Dilma e Temer responde a uma representação, uma Aije e a uma ação de impugnação de mandato eletivo (Aime). Há duas semanas, a relatora dos processos, ministra Maria Thereza de Assis Moura, reuniu todos os procesoss e iniciou a coleta de provas dos três conjuntamente.



O parecer, do professor Luiz Fernando Casagrande Pereira, defende que os três procedimentos sejam separados de novo. A representação dever ser extinto por conter as mesmas acusações contra a chapa, como abuso de poder econômico, transporte de eleitores no Nordeste e uso de dinheiro de entidades sindicais. Já a Aime deve ser “emagrecida” com as denúncias que se repetem na Aije.

Dessa forma, avaliam fontes ligadas ao PMDB, a Aije seria julgada já sem nenhum fato da Operação “Acarajé”, fase da Lava-Jato que mostrou pagamentos ilegais da Odebrecht para o marqueteiro do PT João Santana, e despesas com gráficas consideradas de fachada. Ou seja, há mais chances de tudo ser arquivado.

A avaliação é que essas acusações mais pesadas e a Aime perderiam o sentido. Isso porque trata-se de fatos descobertos posteriormente às eleições de 2014. Como já se passaram 15 dias daquelas eleições, prazo para serem feitos os questionamentos, a ideia é argumentar que isso sequer pode ser analisado pelo TSE.

No entanto, o parecer ainda será julgado pelo tribunal.

Acredito na idoneidade e na honestidade de Dilma, diz Kátia Abreu no Senado Kátia argumentou que os atrasos em pagamentos do Tesouro referentes à equalização de juros de crédito agrícola não podem ser encaradas como um empréstimo tomado pelo governo junto aos bancos

Reprodução/ YouTube


A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse nesta sexta-feira, 29, durante defesa da presidente Dilma Rousseff na Comissão Especial do Impeachment do Senado que a equalização de taxas de juros dentro do Plano Safra é importante para que os produtores rurais brasileiros consigam concorrer no mercado internacional.

"Existe diferença importante entre subvenção e subsídio. A subvenção agrícola é necessária e quase obrigatória no Brasil porque nós somos um País aberto e concorremos com o mundo na produção de alimentos. As taxas de juros dos nossos principais concorrentes são muito menores que as brasileiras, por isso a equalização é necessária", argumentou a ministra, lembrando que o mecanismo foi criado em 1992.

Kátia afirmou ainda que o Brasil não concede subsídios distorcidos como os Europeus. "No Brasil, as subvenções equivalem a menos de 4% do valor bruto da produção. Na Europa, os subsídios chegam a valer 20% da produção", acrescentou.

A ministra detalhou os cálculos para se chegar ao valor das equalizações, com base nos juros praticados pelo mercado. "Essas taxas prefixadas são o pilar da política agrícola brasileira", defendeu.

Kátia alegou que o Tesouro Nacional obedece a legislação e diversas portarias sobre o mecanismo, que estabelecem que a fatura da equalização deve ser entregue pelo governo semestralmente, enquanto os balanços dos bancos que realizam as operações são mensais. "O descasamento das faturas cria esse entendimento de que o governo está devendo os pagamentos. Mas não há débito, apenas datas diferentes", afirmou.



A ministra disse ainda que seria "natural que o copo da equalização continue enchendo" porque o instrumento é usado para financiar investimentos de longo prazo, de até 15 anos. O governo pagaria então as subvenções referentes às parcelas anuais desses contratos. "Os recursos não são usados apenas para custeio. Mas quando TCU exigiu o pagamento total dessas subvenções a cada seis meses, o governo pagou", completou.

Idônea

A ministra Kátia Abreu disse acreditar na honestidade e na idoneidade da presidente. "Temos que pensar na importância da agricultura. Não podemos criminalizar instrumentos importantes para os produtores rurais", defendeu.

Kátia argumentou que os atrasos em pagamentos do Tesouro referentes à equalização de juros de crédito agrícola não podem ser encaradas como um empréstimo tomado pelo governo junto aos bancos. Segundo ela, atrasar um pagamento não é fazer um contrato de empréstimo, já que não houve deslocamento de recursos dos bancos para o Tesouro .

"Se eu deixo de pagar uma conta de uma empresa de segurança, por exemplo, terei que pagar multas e juros. Não equivale a pegar um empréstimo com a firma. Quem é que nunca atrasou um pagamento de conta na sua vida?", afirmou.

Este sábado é o 'Dia D' de vacinação contra a gripe Cidades da Bahia e no Amapá estão fora da iniciativa por falta de vacinas. Campanha quer vacinar 49,8 milhões de grupo prioritário até 20 de maio. Do G1, em São Paulo

Porto Alegre terá 'dia D' de vacinação contra a gripe (Foto: Cristine Rochol/PMPA)Meta do governo é vacinar 49,8 milhões de pessoas contra a gripe até 20 de maio (Foto: Cristine Rochol/PMPA)
Os postos de vacinação de vários estados de todo o país estão abertos neste sábado (30) para o "Dia D” de vacinação contra a gripe. A mobilização é uma parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de saúde. No Amapá e na Bahia, há cidades sem vacinas. A expectativa do governo federal é de  imunizar 49,8 milhões de pessoas até 20 de maio.

Devem tomar a vacina os grupos prioritários, que recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis também devem procurar os postos de saúde.
Na Bahia, no entanto, ao menos 21 cidades estão fora da iniciativa for conta do baixo estoque de doses. Entre esses municípios estão Salvador, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Jequié.

No Macapá, no Amapá, a campanha de vacinação também está suspensa por falta de vacinas e permanece sem prazo para normalização da campanha de imunização.

O Ministério da Saúde informou que disponibilizou às secretarias estaduais de saúde, até esta sexta-feira (29), mais de 38 milhões de doses da vacina. Foram adquiridas pelo governo 54 milhões de doses para a campanha de vacinação deste ano.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, orientou a população a se informar nas unidades básicas de saúde nas secretarias municipais sobre a campanha. Segundo ela, como 22 estados já adiantaram as campanhas de vacinação, em algumas regiões as autoridades podem não considerar necessária a abertura dos postos neste sábado. 

A vacina contra gripe é considerada segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, como internações ou mortes.  Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo Carla Domingues, esta vacina não provoca gripe. O que pode ocorrer é que a pessoa, ao receber a vacina, coincidentemente, pode ter sido acometida por outros tipos de vírus em circulação e que não estão incluídos na vacina.

No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde espera que 110 mil pessoas procurem atendimento neste sábado. Cerca de 610 mil pessoas devem ser vacina ao longo da campanha. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), foi criado um serviço de “drive thru” para que pacientes com dificuldade de locomoção para que eles possam se imunizar sem sair do carro.
No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza mais de 550 postos de vacinação, entre pontos fixos e itinerantes.
A Prefeitura de Porto Alegre  manterá 142 unidades de saúde abertas para a campanha de vacinação.

Chery deixa QQ nacional para março e promete ampliar 'família' Tiggo Tiggo 5 deve começar a ser produzido em Jacareí no 2º semestre de 2016. No ano seguinte, virá o Tiggo 1, feito a partir do Celer. André Paixão Do G1, em São Paulo

Tiggo 5, da Chery, é exibido no Salão do Automóvel de São Paulo (Foto: Alan Morici/G1)Tiggo 5, da Chery, foi exibido no Salão do Automóvel de São Paulo em 2014 (Foto: Alan Morici/G1)
A Chery anunciou nesta sexta-feira (11) que o início da produção do QQ no Brasil passará para março do ano que vem. O hatch compacto deveria ter sido nacionalizado neste ano, mas, por conta da crise, o plano foi adiado primeiro para janeiro.
A montadora de origem chinesa informou ainda que produzirá em Jacareí (SP) também o SUV Tiggo 5, no segundo semestre de 2016, completando o plano de investimento de US$ 100 milhões na fábrica.
Ele conviverá com o Tiggo 3, um pouco menor, importado atualmente para o país. Esse modelo passará a ser nacional e ganhará uma reestilização no fim do ano que vem ou começo de 2017, adotando a frente atualizada da "família Tiggo".
Um terceiro integrante, o Tiggo 1, feito a partir da plataforma do Celer e, por isso, o menorzinho da "família", deverá começar a ser produzido no país em 2017. Ele deve concorrer com "aventureiros" compactos, além do conterrâneo Jac T3.

Parte deles, 1 mil, deverá ser exportada para países da América do Sul. A montadora pretende levar o
 QQ e o Celer para Argentina, Uruguai, Colombia e Peru - a Chery diz negociar ainda com a Venezuela.Produção maior

Em 2016, a Chery estima que quase dobrará a produção no Brasil em relação a este ano, para até 10 mil unidades, diz o vice-presidente, Luis Curi.
Segundo a marca, a América do Sul representa um quarto do total de exportações da marca. Ela só perde, em volume, para Oriente Médio e Leste Asiático. Ainda de acordo com dados da marca, a participação em mercados como Peru e Chile, é de mais de 1%.
Novo Chery QQ (Foto: Divulgação)Novo Chery QQ (Foto: Divulgação)
Balanço
2015 marcou o início da produção no Brasil, a primeira fábrica da Chery fora da China, com o Celer hatch e Sedan. Não se trata apenas da montagem dos veículos: a produção em Jacareí tem praticamente todas as etapas: apenas o corte das chapas (estamparia) não é feito lá. A produção de motores também foi iniciada recentemente, dentro da planta.
Porém, a montadora enfrentou 1 mês de greve, em abril, além de ter entrado em férias coletivasem agosto. A produção também parou por conta de um raio que atingiu a caixa de força da fábrica. Ao todo, calcula Curi, só trabalharam por 6 meses. "Não foi o ano que gostaríamos, mas temos a certeza de que iremos continuar", afirmou.
A Chery promete que, no ano que vem, cederá um Celer para o Latin NCap testar. O órgão avalia, de forma independente, a segurança de carros à venda na América Latina e nunca um projeto chinês produzido no Brasil foi testado.
Chery Tiggo 3 reestilizado (Foto: Divulgação)Chery Tiggo 3 reestilizado (Foto: Divulgação)
Estabilidade
Se o começo não foi da maneira esperada, a marca espera, a passos menores, mas estáveis, crescer no mercado brasileiro. "Se soubéssemos que a situação fosse se complicar, o ritmo das obras teria sido mais lento", comentou Curi.
Com isso, a partir de 2017, quando o Tiggo 3 virar nacional, a marca não importará mais veículos da China. Existe ainda, a possibilidade do desenvolvimento de um modelo voltado para o mercado Sul-Americano, ainda sem segmento revelado.
"Vamos com passos mais lentos, para que, em 5 ou 6 anos, tenhamos entre 3% e 4% de participação do mercado", afirmou o vice-presidente. Atualmente, ela tem 0,25%, mas já chegou a ter cerca de 1%, antes da sobretaxação para veículos importados. "Levamos uma "rasteira", dormindo com IPI de 11% e acordando com 41% de taxa", lamentou.
Parte da estratégia de crescimento sustentável envolve a rede. Dos 71 concessionários, agora restam 58. Para 2016, o objetivo é inaugurar duas lojas, e consolidar uma rede de 60 pontos de venda.
Polo tecnológico
Além da fábrica, a Chery também tem planejado, na região de Jacareí, a criação de um polo tecnológico. Porém, com a situação econômica do país, os planos também tiveram a velocidade revista. Mesmo assim, há conversas com fornecedores.
De acordo com a montadora, serão 25 fornecedores nos arredores. Destas, 20 devem ser chinesas. "Pelo menos oito empresas já estão em conversas com a prefeitura de Jacareí", disse Curi.
VEJA A NOVA GERAÇÃO DO CHERY QQ, NO SALÃO DE 2014