O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura do sétimo inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) na Operação Lava Jato, que apura um esquema de desvio de dinheiro na Petrobras.
A procuradoria quer apurar se o senador cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em razão de suspeitas apontadas pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará.
Para a PGR, houve "repasse, de forma oculta e disfarçada" de vantagem pecuniária indevida ao parlamentar.
O G1 procurou a assessoria do senador Renan Calheiros e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
Na delação, Ceará afirmou que, entre 2009 e 2014 – não se lembra exatamente em qual ano – "houve um movimento no Congresso Nacional para instalação de uma CPI da Petrobras" e que ouviu Alberto Yousseff dizer que daria R$ 2 milhões a Renan para evitar a instalação.
Segundo o delator, entre janeiro e fevereiro de 2014, Youssef disse a ele para pegar R$ 1 milhão em Recife (PE) e levar para Renan em Maceió. O dinheiro seria parte de dívida da construtora Camargo Corrêa com Youssef.
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