Segundo o “Fantástico”, Janot afirma que o deputado utilizou cartões de créditos pagos com recursos de contas secretas mantidas na Suíça para bancar gastos luxuosos nos destinos mais caros do mundo. A denúncia contabiliza que, em pouco mais de dois anos, o deputado desembolsou cerca de R$ 880 mil em viagens
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou nova denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na última sexta-feira (11/3). As informações são do “Fantástico”.
Segundo a reportagem, Janot afirma que o deputado federal utilizou cartões de créditos pagos com recursos de contas secretas mantidas na Suíça para bancar gastos luxuosos nos destinos mais caros do mundo.
Hotéis 7 estrelas e restaurantes caríssimos fazem parte da rotina de consumo de Eduardo Cunha e família. A denúncia contabiliza que em pouco mais de dois anos, o deputado desembolsou cerca de R$ 880 mil em viagens internacionais. Destinos como Paris e Nova York fizeram parte do caríssimo roteiro.
Um exemplo do gasto estratosférico de Cunha foi apontado no Réveillon de 2012/ 2013, quando ele pagou mais 152 mil reais em Miami. Na cidade norte-americana, Cunha e família se hospedaram em um dos hotéis mais luxuosos dos Estados Unidos. A conta final dos nove dias de hospedagem beirou 23 mil dólares, mais de quatro vezes o salário do deputado federal na época, calculado em R$ 18 mil.
A denúncia aponta ainda que os maiores gastos nas viagens de Cunha eram com roupas e acessórios comprados em lojas de grife. Esse valor equivale a meio milhão de reais.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia denunciado o presidente da Câmara por recebimento de propina em contas na Suíça em valor superior a R$ 5 milhões. O parlamentar é acusado da prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Por
Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Todo esse
mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da
putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar
concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses
pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades
enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma
seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a
tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados,
a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de
ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a
todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário