Exemplo que não deve ser seguido. "Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia".
O empresário Luiz Estevão não esperou a expedição de um mandado de prisão nem aguardou que policiais batessem à sua porta. O senador cassado negociou com a Polícia Civil e se entregou na madrugada de ontem, quando foi levado à carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE). Na noite de segunda-feira, a Justiça Federal determinou a detenção imediata de Estevão, condenado por desvios bilionários de recursos da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo. O tempo do empresário atrás das grades pode ser maior do que o estimado pela defesa. O Ministério Público Federal vai recorrer à Justiça contra a prescrição das penas por dois crimes, para que o senador cassado cumpra 31 anos de cadeia, e não 25.
Depois de se entregar à Polícia Civil do DF, Luiz Estevão seria transferido ontem para a Papuda, onde ficará detido na ala de vulneráveis. No DPE, ele fez exame de corpo de delito por volta das 9h e, depois, foi levado para uma cela. A expedição do mandado atrasou e o empresário passou a noite na carceragem do departamento. A transferência para a penitenciária do DF está prevista para hoje. Estevão ficará no Bloco 5 do Centro de Detenção Provisória (CDP), destinado a idosos, presos com problemas de saúde ou pessoas com risco de morte no sistema penitenciário. Ele terá que dividir a cela com outros condenados.
Ontem, o advogado do empresário, Marcelo Bessa, afirmou que Luiz Estevão já se preparava para a prisão iminente e sabia que poderia ter a detenção decretada a qualquer momento. “Ele está muito tranquilo. O que precisava ser feito, como cumprir a decisão judicial, fez hoje pela manhã.” Perguntado se contestaria a determinação judicial, Bessa disse que a defesa não tomou uma decisão. “Essa é uma avaliação que ainda vai ser feita.”
O senador cassado ficará pelo menos quatro anos atrás das grades. A Lei de Execuções Penais só permite a progressão para o regime semiaberto após o cumprimento mínimo de um sexto da pena. Além disso, a legislação prevê que o detento comprove proposta de trabalho externo e tenha atestados de bom comportamento. Nesse regime, o preso pode deixar a cadeia durante o dia para trabalhar, mas voltar ao presídio à noite. Só depois de cumprir mais um sexto da pena no semiaberto é que o detento segue para o aberto.
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Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Todo esse
mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da
putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar
concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses
pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades
enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma
seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a
tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados,
a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de
ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a
todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.
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