Missão “complexa” retirou os 19 últimos judeus que estavam no país devastado pela guerra
Israel resgatou os últimos 19 judeus que estavam no Iêmen depois de uma “operação secreta e complexa” para retirá-los do país devastado pela guerra, informou nesta segunda-feira (21/3) a Agência Judaica de Israel, que trabalha juntamente com o governo e que tem ligação com os judeus ao redor do mundo.
Os judeus desembarcaram em Israel ao longo dos últimos dias. Entre eles, estava um rabino que carregava um rolo da Torá de 500 anos.
Centenas de judeus seguiram do Iêmen para Israel do Iêmen nos últimos anos, mas a maioria dos recém-chegados poderia marcar o fim desta imigração. Os 50 judeus restantes no Iêmen querem ficar no país, disse a agência.
“Este é um momento muito significativo na história de Israel”, disse Natan Sharansky, presidente da Agência Judaica.
Operação Miktze TeimanA Agência Judaica não revelou detalhes da missão secreta, caracterizada como uma “operação secreta e complexa”. A missão foi chamada de “Miktze Teiman”, uma frase em hebraico tirada de um versículo bíblico que traduzida significa “a partir das extremidades do Iêmen”.
Os recém-chegados deixaram para trás uma intensa guerra civil no Iêmen e uma série de ataques anti-semitas no país, que a Agência Judaica disse que coloca em risco a comunidade.
Os judeus que optaram por ficar no Iêmen vivem principalmente na capital, Sanaa, onde moram em uma local fechado para a embaixada dos EUA e desfrutam da proteção das autoridades iemenitas, disse a agência. Cerca de 50 mil judeus chegaram a Israel do Iêmen desde 1949.
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