sexta-feira, 11 de março de 2016

Instituto divulga apoio de 14 ex-chefes de governo estrangeiros a Lula Nota inclui líderes como José Mujica, Cristina Kirchner e Felipe Gonzalez. Na quinta-feira, MP paulista pediu prisão preventiva do petista. Do G1,em Brasília

O Instituto Lula divulgou, na noite desta sexta-feira (11), declaração assinada por 14 ex-chefes de Estado e de governo da América Latina e da Europa em apoio ao ex-presidente petista. Os líderes afirmam, na nota, que “preocupa à opinião democrática [...] a tentativa de alguns setores de destruir a imagem deste grande brasileiro”. O texto é assinado por nomes como os ex-presidentes José Mujica (Uruguai) e Cristina Kirchner (Argentina).

A declaração conjunta ocorre um dia após o Ministério Público de São Paulo pedir a prisãopreventiva de Lula, acusado em denúncia de esconder que é dono de apartamento tríplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ainda cabe à Justiça definir se decreta ou não a prisão do petista. A defesa do ex-presidente nega que ele seja proprietário do imóvel.
No texto em apoio a Lula, os líderes estrangeiros afirmam que o petista, apesar de não se considerar acima das leis, não pode ser objeto do que chamam de “injustificados ataques a sua integridade pessoal. “Preocupa à opinião democrática, no entanto, a tentativa de alguns setores de destruir a imagem deste grande brasileiro”, diz o texto.
A declaração também afirma que Lula se destacou como sindicalista, lutador social, criador e dirigente do Partido dos Trabalhadores. “Eleito Presidente da República, em 2002, Lula levou adiante um ambicioso programa de mudança social no Brasil, que tirou da pobreza e da miséria milhões de homens e mulheres. Sua política econômica permitiu a criação de milhões de empregos e uma extraordinária elevação da renda dos trabalhadores”, afirma a nota.
Além de Mujica e Cristina Kirchner, também assinam o texto os seguintes ex-chefes de estado e de governo: Eduardo Duhalde (Argentina), Carlos Mesa (Bolívia), Ricardo Lagos (Chile), Ernesto Samper (Colômbia), Maurício Funes (El Salvador), Felipe Gonzalez (Espanha), Manuel Zelaya (Honduras), Massímo D”Alema (Itália), Martin Torrijos (Panamá), Nicanor Duarte (Paraguai), Fernando Lugo (Paraguai), Leonel  Fernandes (República Dominicana) e Juan Manuel Insulza (OEA).
Durante várias décadas, Luiz Inácio Lula da Silva destacou-se como sindicalista, lutador social, criador e dirigente do Partido dos Trabalhadores.Os líderes também afirmam no texto que o governo do petista aprofundou a democracia e estimulou e diversidade política e cultural do país, a transparência do Estado e da vida pública. “O Executivo, o Ministério Público e o Poder Judiciário puderam realizar investigações de atos de corrupção eventualmente ocorridos na administração direta ou indireta do Estado”, concluiu.”

Veja a íntegra da declaração divulgada pelo Instituto Lula:

DECLARAÇÃO
Eleito Presidente da República, em 2002, Lula levou adiante um ambicioso programa de mudança social no Brasil, que tirou da pobreza e da miséria milhões de homens e mulheres. Sua política econômica permitiu a criação de milhões de empregos e uma extraordinária elevação da renda dos trabalhadores.
Seu Governo aprofundou a democracia, estimulando a diversidade política e cultural do país, a transparência do Estado e da vida pública. O Executivo, o Ministério Público e o Poder Judiciário puderam realizar investigações de atos de corrupção eventualmente ocorridos na administração direta ou indireta do Estado.
Preocupa à opinião democrática, no entanto, a tentativa de alguns setores de destruir a imagem deste grande brasileiro.
Lula não se considera nem está acima das leis. Mas tampouco pode ser objeto de injustificados ataques a sua integridade pessoal.
Estamos com ele e seguros de que a verdade prevalecerá.
Cristina Kirchner (Argentina)
Eduardo Duhalde (Argentina)
Carlos Mesa (Bolívia)
Ricardo Lagos (Chile)
Ernesto Samper (Colômbia)
Maurício Funes (El Salvador)
Felipe Gonzalez (Espanha)
Manuel Zelaya (Honduras)
Massímo D”Alema (Itália)
MartinTorrijos (Panamá)
Nicanor Duarte (Paraguai)
Fernando Lugo (Paraguai)
Leonel  Fernandes (República Dominicana)
José Mujica (Uruguai)
Juan Manuel Insulza (OEA)

DETALHE: ex-chefes? “Significado:” um líder “que não o lidera mais”.

 Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.

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