Manifestantes contra o governo federal se reúnem em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda-feira (21), para pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff. O grupo se concentrou no Museu da República e seguiu para o gramado do Congresso Nacional antes de ir à sede do Executivo.
Por volta das 19h, os participantes começaram a projetar na lateral do Palácio do Planalto a palavra "impeachment". Os manifestantes pediam a saída de Dilma e gritavam palavras de ordem contra o PT e contra a corrupção. Eles usavam vuvuzelas, apitos, bandeiras, faixas, panelas e balões.Segundo a Polícia Militar, a via S1 do Eixo Monumental – sentido Praça dos Três Poderes – foi fechada na altura da Alameda das Bandeiras. Também há bloquio na subida da N1 para a L4 Norte.
A Polícia Militar disse que 6 mil pessoas estavam no local por volta das 19h40. Até as 19h15, os manifestantes afirmavam que eram 3 mil. A expectativa deles era de que 30 mil participantes durante todo o ato. Não houve registro de incidentes ou ocorrências até horário, disse a PM.
Uma das frases repetidas pelos participantes do protesto foi "não vai ter posse", em referência à nomeação do ex-presidente Lula como ministr-chefe da Casa Civil. Eles também diziam "Lula ladrão, seu lugar é na prisão" e "nossa bandeira jamais será vermelha".
Depois de projetarem a palavra "impeachment",na lateral do Planalto, os manifestantes escreveram "voltem pro Congresso", dizendo aos participantes para deixarem a área em frente ao Palácio do Planalto e seguirem até o gramado em frente ao Congresso Nacional.
Depois de projetarem a palavra "impeachment",na lateral do Planalto, os manifestantes escreveram "voltem pro Congresso", dizendo aos participantes para deixarem a área em frente ao Palácio do Planalto e seguirem até o gramado em frente ao Congresso Nacional.
No gramado em frente à cúpula do Senado, manifestantes projetaram os termos “impeachment”, “fora Dilma” e “somos todos Moro” em uma das torres do Congresso Nacional. Os participantes comemoraravam toda vez que uma expressão nova aparecia escrita no edifício.
O ambulante Jackson Pereira, de 26 anos, vende bandeiras em dois tamanhos, por R$ 20 e R$ 30. "Eu vim a outros dois protestos para vender. Já faturei R$ 600. Concordo com a mudança da política. Nós estamos cansados de pagar tão caro e não ter retorno."
A gerente de projetos Nena Lentini diz acreditar que movimentos diferentes pedem pela saída da presidente Dilma. "Todas as manifestações são contra a corrupção. Como a corrupção está arraigada nesse governo, todos manifestamos juntos. Ela [a presidente] não falou que o problema do Brasil era um mosquito? Então, ela é a zika do país."
A gerente de projetos Nena Lentini diz acreditar que movimentos diferentes pedem pela saída da presidente Dilma. "Todas as manifestações são contra a corrupção. Como a corrupção está arraigada nesse governo, todos manifestamos juntos. Ela [a presidente] não falou que o problema do Brasil era um mosquito? Então, ela é a zika do país."
O ambulante Carlos Augustos Hipólito, 35 anos, veio de São Paulo nesta segunda-feira para vender produtos para o show do Iron Maiden, que acontece nesta terça (22), no ginásio Nilson Nelson, e aproveitou para ganhar um dinheiro na manifestação.
"Eu vim para vender camisetas e bandeiras no show do Iron Maiden, mas aproveitei as manifestações para faturar um pouco mais. Eu acho que ganho uns R$ 150 hoje porque está devagar. Mas isso já banca as despesas com a viagem, o hotel e a compra do material."
"Eu vim para vender camisetas e bandeiras no show do Iron Maiden, mas aproveitei as manifestações para faturar um pouco mais. Eu acho que ganho uns R$ 150 hoje porque está devagar. Mas isso já banca as despesas com a viagem, o hotel e a compra do material."
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