Para equiparar a alta de 10,7% da inflação, o Distrito Federal precisaria arrecadar, nos dois primeiros meses do ano, R$ 213 milhões a mais do que no mesmo período de 2015. No entanto, só conseguiu aumentar a arrecadação em R$ 22,2 milhões
Nos dois primeiros meses de 2016, a receita tributária do Distrito Federal foi de R$ 2,013 bilhões, contra R$ 1,99 bilhão no mesmo período do ano passado. Embora a diferença de arrecadação de um ano para o outro seja de aproximadamente R$ 22,2 milhões, o DF precisaria ter chegado à cifra de R$ 213 milhões para ao menos equiparar a inflação acumulada entre janeiro do ano passado e o mesmo mês este ano, que chegou a 10,7%, segundo o o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-Amplo (IPCA). Ou seja, houve uma perda de receita de aproximadamente de R$ 190 milhões somando-se janeiro e fevereiro de 2016.
Levando-se em conta apenas os meses de fevereiro, a arrecadação aumentou 2,01%, se comparado 2015 e 2016. No ano passado, a receita com impostos e taxas no período foi de R$ 993,3 milhões, enquanto neste ano ficou em R$ 1,014 bilhão, sem considerar a inflação no período.
A alta foi puxada pelo crescimento da arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que subiu de R$ 2.746.876,51 para R$ 3.374.295,99, um acréscimo de 22,84%. Logo depois, vem o aumento na receita do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com um aumento de 12,75%. No exercício anterior, quem pagou o tributo contribuiu com R$ 44.500.241,02 e, neste ano, com R$ 50.175.195,79.
Os dados fazem parte de um balanço preliminar baseado em dados do Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo). Eles ainda demonstram a estagnação do setor imobiliário. O ITBI caiu de R$ 22.128.501,40 para R$ 19.438.987,25.
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