- 21/02/2018
Deputado JUNJI ABE RESPONDE a 11 AÇÕES de IMPROBIDADE de mandatos como prefeito ….
.Sai Paulo Maluf (PP-SP), preso por lavagem de dinheiro, entra Junji Abe (PSD-SP), condenado por improbidade administrativa em segunda instância. Convocado nesta segunda-feira para assumir o mandato de Maluf na Câmara dos Deputados, Abe chegou a ter sua candidatura suspensa nas eleições de 2014 por ser considerado ficha-suja pela Justiça Eleitoral — a participação dele foi liberada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
.Sai Paulo Maluf (PP-SP), preso por lavagem de dinheiro, entra Junji Abe (PSD-SP), condenado por improbidade administrativa em segunda instância. Convocado nesta segunda-feira para assumir o mandato de Maluf na Câmara dos Deputados, Abe chegou a ter sua candidatura suspensa nas eleições de 2014 por ser considerado ficha-suja pela Justiça Eleitoral — a participação dele foi liberada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O nome de Abe é citado em 11 processos por improbidade administrativa na Vara de Mogi das Cruzes, município de cerca de 160 mil habitantes na Grande São Paulo. Ele foi prefeito da cidade por dois mandatos consecutivos, entre 2001 e 2008. O deputado assumiu a prefeitura com o apoio do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto, condenado por corrupção no escândalo do Mensalão, de quem se afastou no segundo mandato.
A condenação da Lei da Ficha Limpa aconteceu em 2014. A segunda instância da Justiça o condenou por nomear um procurador municipal sem realizar concurso público, e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) entendeu que ele deveria ser considerado ficha-suja e, portanto, impedido de se candidatar. No TSE, porém, a ministra Luciana Lóssio concordou com a defesa e entendeu que a nomeação não causava enriquecimento ilícito, condição necessária para inelegibilidade.
O ex-prefeito de Mogi conseguiu 42.629 votos, o que era insuficiente para se eleger, e acabou virando suplente.
Já os casos de bloqueio de bens ocorreram em 2014 e 2017 e também envolvem secretários das suas gestões. O primeiro processo investiga a denúncia de superfaturamento na contratação de refeições hospitalares de um programa voltado para gestantes em R$ 700 mil. Já a segunda decisão liminar veio de um processo que apura irregularidades na contratação de empresas que prestam assistência médica e odontológica para a prefeitura.
Nenhum dos processos contra o político teve a condenação transitada em julgado, ou seja, teve todos os recursos julgados. Em todos os processos, o político alega inocência. O GLOBO não conseguiu contato com os advogados do deputado durante a manhã desta terça-feira.
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