quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Em decisão de mérito, TJDFT mantém Maluf preso na Papuda





Dois pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa do deputado afastado foram julgados nesta quinta (22) pelo TJDFT



Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pedro Alves

PEDRO ALVES

22/02/2018 19:13 , atualizado em 22/02/2018 19:20


A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) julgou, nesta quinta-feira (22/2), o mérito de dois pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa do deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP). Uma das petições pleiteava a concessão de prisão domiciliar ao parlamentar e a outra, livramento condicional. A primeira nem foi conhecida pela Turma e a segunda, indeferida. Com a decisão, Maluf segue preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
O entendimento unânime dos desembargadores segue a determinação do relator, Jesuíno Aparecido Rissato. Em fase liminar, ele já havia negado os dois pedidos da defesa do deputado afastado.


Nas petições, os advogados alegavam que “a idade avançada do apenado, atualmente com 86 anos, além da fragilidade de seu estado de saúde, justificariam a concessão da prisão domiciliar, máxime pela inviabilidade de atendimento médico adequado no estabelecimento prisional”.
Por isso, pediam que Maluf pudesse cumprir a pena em sua casa no Jardim Europa, em São Paulo (SP), ou em um apartamento funcional na Asa Sul, em Brasília. Os argumentos, no entanto, não foram suficientes para convencer os desembargadores da 3ª Turma do TJDFT.
O deputado federal afastado Paulo Maluf está preso desde o dia 21 de janeiro. Atualmente, ocupa uma cela da Ala B, no Bloco 5 do Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda.
Ele cumpre pena após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro. O político é acusado de desvios milionários em obras viárias, como o Túnel Ayrton Senna e a Avenida Água Espraiada, em São Paulo, entre 1993 e 1996, período no qual foi prefeito da cidade.

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