- 10/07/2017
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, concedeu mais 60 dias para a Polícia Federal investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no caso Furnas. O tucano é investigado por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“Defiro a prorrogação do prazo para a conclusão das investigações por sessenta dias”, ordenou Gilmar em 23 de junho. A decisão foi tornada pública na quinta-feira, 6.
Este é um dos oito inquéritos junto ao Supremo Tribunal Federal envolvendo interferência em investigações, lavagem de dinheiro, caixa dois e o suposto recebimento de propinas que Aécio é investigado. O tucano ainda tem contra si uma denúncia por corrupção passiva e obstrução de Justiça no caso JBS.
Ao pedir a prorrogação do inquérito, Janot afirmou que a PF havia solicitado o aumento do prazo para terminar a investigação ‘tendo em vista que algumas das diligências necessárias à elucidação dos fatos investigados não puderam ser realizadas no prazo anteriormente definido’.
“Há, de fato, medidas investigativas ainda pendentes que são necessárias ao esclarecimento adequado dos fatos ora investigados. Diante disso, o Procurador-Geral da República requer a concessão de mais 60 dias para a conclusão do presente inquérito”, afirmou Janot em 20 de junho.
As primeiras denúncias sobre corrupção em Furnas surgiram na CPI Mista dos Correios, em 2005, por meio do ex-deputado e delator do Mensalão Roberto Jefferson. Janot pretende esclarecer a versão apresentada pelo delator e lobista Fernando Horneaux de Moura, que disse ter sido informado por Dirceu, em 2003, do pedido de Aécio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que Toledo fosse mantido no cargo de diretor.
Moura teria participado das discussões com o ex-ministro da Casa Civil e Pereira, ex-secretário-geral do PT, sobre o loteamento de cargos, incluindo as diretorias de estatais, como a Petrobrás. Segundo Moura, Toledo foi comunicado da permanência no cargo, em 2003. Toledo então teria definido a partilha da propina: um terço para o PT nacional, um terço para o PT paulista e um terço para Aécio. O ex-diretor e Aécio rechaçam a versão. Em acareação, Moura manteve seu depoimento, e Toledo o acusa de “mentiroso”.
O inquérito contra Aécio foi aberto com base na delação de Delcídio. O senador cassado afirmou que “sem dúvida” o tucano teria recebido propina. O doleiro Alberto Youssef mencionou em sua delação premiada que Aécio dividia a diretoria de Furnas com o PP e teria recebido propina de cerca de R$ 4 milhões. Seu depoimento foi tomado em 2015, mas na época Janot considerou a versão baseada apenas no que ele teria ouvido dizer e arquivou a investigação contra o tucano. Posteriormente, o caso foi reaberto.
Por
Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.
É como eu sempre
digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos
os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a
escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos
trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como
o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a
idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios
foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é
estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político
patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar
carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa
primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido
que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas
vidas, o que será de nosso país?
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