sábado, 8 de julho de 2017

Geddel Vieira Lima: o caso de impunidade mais assombroso de nosso tempo Preso?




pragmatismopolitico.com.br
A informação relevante ocultada pelo choro de Geddel
Vazamento imediato do vídeo em que Geddel Vieira Lima chora diante de um juiz da Lava Jato pode ter servido para ocultar uma informação importante que
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!

Pela primeira vez na história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise, Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido.  Afinal, o próprio presidente declarou há meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.


É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?


Foi apenas para expôr Geddel Vieira Lima à humilhação ou o vazamento do vídeo da audiência de custódia teve outro propósito?
Preso por obstrução de Justiça, Geddel chorou diante de um juiz da Lava Jato tão logo percebeu que pode ter tomado um xeque-mate.
Participam da audiência, na quinta (6), o magistrado Vallisney Oliveira de Souza, a defesa de Geddel e representante do Ministério Público Federal. No mesmo dia, o vídeo foi vazado à imprensa.
O destaque, em muitos portais, foi o choro de Geddel quando Vallisney indeferiu o pedido da defesa para que ele fosse transferido para a prisão domiciliar, com tornozeleira, entrega de passaporte e qualquer outra medida que fosse necessária.
Mas o vídeo contém outra informação importante para a Lava Jato.
Em até 3 dias, a esposa de Lúcio Funaro, a empresária Raquel Pitta, terá de ser ouvida pela Polícia Federal para confirmar ou negar o depoimento que levou Geddel à prisão.
Após a bomba da delação da JBS cair no colo de Michel Temer, Funaro decidiu acelerar o acordo de cooperação com a Lava Jato e disse aos investigadores que Geddel mantinha conversas “estranhas” com sua esposa, pelo celular.
Na audiência de custódia, Geddel admitiu que, no último ano, conversou com Raquel por mais de 10 vezes, em ligações rápidas e quase sempre de iniciativa dela, sobre “amenidades“. Ele negou que tenha procurado saber de Funaro ou se a família precisava de dinheiro.
Por volta dos 58 minutos do vídeo, Vallisney diz:
O argumento realmente mais forte que levou a decretar a prisão é justamente essa questão dos telefonemas. E esses telefonemas são existentes, embora nao haja certeza do que houve na conversa, se houve influência [de Geddel sobre Raquel, para que ela pressionasse Funaro a ficar de bico fechado]. Ocorre que o quadro parece grave porque temos um preso há mais de um ano [Funaro] e sua esposa recebe telefonema de um investigado de outra investigação [Geddel]. Isso pode prejudicar não só o resultado do processo, mas a própria esposa do investigado, em relação ao estado de ânimo dela.”
Por “estado de ânimo“, o juiz quis dizer que interessa saber se Raquel sentiu “medo” ou qualquer tipo de constrangimento ou coerção nos contatos com Geddel.
MPF vai mais longe: acha que importa saber como Funaro reagiu ao saber que a esposa era sondada por Geddel, independente do conteúdo das conversas.
Eu vou determinar que a autoridade policial ouça a esposa de Funaro com urgência, para ver o estado de ânimo dela, para que se esclareça o que foi dito. Sem isso, não é possivel decretar as medidas cautelares alternativas. Isso [interrogatório] e a pericia no celular” devem ser feitos no prazo de 3 dias, definiu o juiz.
Em outras palavras, a revogação da prisão preventiva de Geddel depende da mulher de Funaro.
A decisão de Vallisney desagradou gregos e troianos, em níveis distintos.
A essa altura, ouvir essa senhora, Excelência, é obvio que se espera que ela diga que foi intimidada. Ela não fez a notícia de fato, não procurou a Polícia, não procurou o Ministério Público [à época dos fatos]. Mas é obvio que ela vai querer validar a versão do marido“, disparou a defesa de Geddel.
Ministério Público também demonstrou-se contrariado, pois queria que o prazo fosse maior, de pelo menos 10 dias. Argumentou que não sabe onde está Raquel.
Diante de prazo exíguo, o vazamento do vídeo – de origem desconhecida – pode ser uma maneira de colocar a empresária em contato com tudo o que a defesa de Geddel contesta no depoimento de Funaro, base da preventiva, e fazê-la entender mais rápido o que está em jogo.

Caberá a ela validar o que disse o ex-operador do PMDB – e, assim, ajudá-lo a fechar a delação e manter Geddel preso – ou jogar vinagre nas acusações da Lava Jato.

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