Rombo de US$ 75 bilhões faz com que o país entre em alerta
Publicação: 22/06/2013 10:32 Atualização:
As contas externas do Brasil vão de mal a pior. O Banco Central elevou de US$ 67 bilhões para US$ 75 bilhões a projeção para este ano do rombo nas transações do país com o exterior. Ao refazer os cálculos, divulgados ontem, a autoridade monetária reconheceu a dificuldade crescente em conter o deficit nas operações que incluem receitas e despesas da balança comercial, da conta de serviços e das remessas enviadas para o mercado internacional, como lucros e dividendos.
Se confirmada a alta de 11,9%, o resultado do setor externo será o pior da história. O BC começou a monitorar esses resultados em 1947 e, desde então, o maior deficit registrado foi no ano passado: US$ 54 bilhões. A instituição também subiu de 2,78% para 3,22% a equivalência desse rombo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o que configurará o índice mais alto desde 2011, quando essa proporção chegou a 4,19% — acima de 3%, esse indicador acende o sinal de alerta do mercado.
Com deficit acumulado de cerca de US$ 5 bilhões este ano, a balança comercial explica parte do quadro de deterioração. O BC até vê uma melhora nessa conta, mas ela não será como a projetada inicialmente. Tanto que a previsão de superavit recuou de US$ 15 bilhões para US$ 7 bilhões. A autoridade monetária estimou queda no total de exportações — de US$ 264 bilhões para US$ 248 bilhões — e no de importações (de US$ 249 bilhões a US$ 241 bilhões).
Se confirmada a alta de 11,9%, o resultado do setor externo será o pior da história. O BC começou a monitorar esses resultados em 1947 e, desde então, o maior deficit registrado foi no ano passado: US$ 54 bilhões. A instituição também subiu de 2,78% para 3,22% a equivalência desse rombo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o que configurará o índice mais alto desde 2011, quando essa proporção chegou a 4,19% — acima de 3%, esse indicador acende o sinal de alerta do mercado.
Com deficit acumulado de cerca de US$ 5 bilhões este ano, a balança comercial explica parte do quadro de deterioração. O BC até vê uma melhora nessa conta, mas ela não será como a projetada inicialmente. Tanto que a previsão de superavit recuou de US$ 15 bilhões para US$ 7 bilhões. A autoridade monetária estimou queda no total de exportações — de US$ 264 bilhões para US$ 248 bilhões — e no de importações (de US$ 249 bilhões a US$ 241 bilhões).
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