segunda-feira, 17 de junho de 2013

A QUESTÃO NÃO PODE SER POR 20 CENTAVOS!

O que é o movimento passe livre:
http://saopaulo.mpl.org.br/apresentacao/carta-de-principios/
Princípios organizativos do Movimento Passe Livre Nacional
O Movimento Passe Livre é um movimento horizontal, autônomo, independente e apartidário, mas não antipartidário. A independência do MPL se faz não somente em relação a partidos, mas também a ONGs, instituições religiosas, financeiras etc.
Nossa disposição é de Frente Única, mas com os setores reconhecidamente dispostos à luta pelo Passe-Livre estudantil e pelas nossas perspectivas estratégicas. Os documentos assinados pelo Movimento devem conter o nome Movimento Passe Livre, evitando, assim, as disputas de projeção de partidos, entidades e organizações.
A via parlamentar não deve ser o sustentáculo do MPL, ao contrário, a força deve vir das ruas.
Os princípios constitutivos do MPL serão definidos somente pelo método do consenso. Nas deliberações não referentes a princípios, deve-se buscar propostas consensuais, na impossibilidade, deve-se ter previsto o recurso à votação.

Perspectivas Estratégicas
O MPL não tem fim em si mesmo, deve ser um meio para a construção de uma outra sociedade. Da mesma forma, a luta pelo passe-livre estudantil não tem um fim em si mesma. Ela é o instrumento inicial de debate sobre a transformação da atual concepção de transporte coletivo urbano, rechaçando a concepção mercadológica de transporte e abrindo a luta por um transporte público, gratuito e de qualidade, como direito para o conjunto da sociedade; por um transporte coletivo fora da iniciativa privada, sob controle público (dos trabalhadores e usuários).
O MPL deve ter como perspectiva a mobilização dos jovens e trabalhadores pela expropriação do transporte coletivo, retirando-o da iniciativa privada, sem indenização, colocando-o sob o controle dos trabalhadores e da população. Assim, deve-se construir o MPL com reivindicações que ultrapassem os limites do capitalismo, vindo a se somar a movimentos revolucionários que contestam a ordem vigente. Portanto, deve-se participar de espaços que possibilitem a articulação com outros movimentos, sempre analisando o que é possível fazer de acordo com a conjuntura local.
Os projetos reivindicados para a implementação do passe livre para uma categoria não devem implicar em aumento das tarifas para os demais usuários.
O MPL deve fomentar a discussão sobre aspectos urbanos como crescimento desordenado das metrópoles, relação cidade e meio ambiente, especulação imobiliária e a relação entre drogas, violência e desigualdade social.
O MPL deve lutar pela defesa da liberdade de manifestação, contra a repressão e criminalização dos movimentos sociais. Nesse sentido, lutar contra a própria repressão e criminalização de que tem sido alvo.
Organização e constituição
O apoio mútuo deve ser a base que garante a existência do movimento em nível movimento nacional.
O MPL se constitui através de um pacto federativo, isto é, uma aliança em que as partes obrigam-se recíproca e igualmente e na qual os movimentos nas cidades mantêm a sua autonomia diante do movimento em nível federal, ou seja, um pacto no qual é respeitada a autonomia local de organização.
As unidades locais devem seguir os princípios federais do movimento. Ressalta-se que o princípio da Frente Única deve ser respeitado, estando acima de questões ideológicas.
O MPL em nível federal é formado por representantes dos movimentos nas cidades, que constituem um Grupo de Trabalho (GT). O GT é formado por pelo menos 1 e no máximo 3 membros referendados pelas delegações presentes no Encontro. Os grupos locais de luta não presentes devem ter o aval dos movimentos que fizerem parte do GT. Deve-se garantir a rotatividade dentro do GT de acordo com as decisões do MPL local.

Semana Nacional de Luta pelo Passe Livre
A semana do dia 26 de outubro fica definida como Semana Nacional de Luta pelo Passe-Livre. Preferencialmente, as mobilizações devem ocorrer no dia 26 de outubro, e se possível no mesmo horário. Os MPLs locais devem ter autonomia para definir as atividades a serem realizadas. O GT deve procurar obter a programação de todas as cidades para divulgar por meios eletrônicos e outros.
Outras resoluções
- O MPL deve utilizar mídias alternativas para a divulgação de ações e fomentar a criação e expansão destes meios. Já o contato com a mídia corporativa deve ser cauteloso, entendendo que estes meios estão diretamente atrelados às oligarquias do transporte e do Poder Público.
- O MPL se coloca contra todo tipo de preconceito (racial, sexual, gênero etc.).”https://www.facebook.com/passelivresp
Engrossar o movimento: Este é um dever de quem luta por uma sociedade mais justa!
Gratuidade nos transportes: Transporte deve ser publico, de qualidade e não estar a serviço do lucro.
O Governo Municipal: tem a oportunidade de rever os contratos e as empresas que dominam o transporte na cidade. Abra é discuta os custos reais do transporte. Administre para melhorar a qualidade e cumprir o compromisso eleitoral de opção por transporte coletivo. Seja Haddad um líder não mais um joguete na mão do partido. Enfrente a máfia inspire-se na memória do Comandante Ugo Chaves.
O direito de protestar: A policia esta sempre a serviço do poder instituído, o governo só é ditado pela grande imprensa. Tem que ficar claro que é o aparelho repressivo do Estado é o  único culpado pela violência e com isto provoca a reação legitima dos que protestam. Governador ponha a policia a serviço do Povo e para preservar a vida. Não mais matar o jovem pobre, negro da periferia e defender a propriedade privada que como disse Proudhon é um roubo! 
Uma conferencia de transporte por toda a cidade: Não podemos mais ter um serviço de péssima qualidade. Para terem mais lucro as companhias de ônibus retiram a frota em determinados horários. Nos fins de semana facilmente chegamos a ficar uma hora aguardando o coletivo. Quando ele chega este totalmente lotado gerando tremendo lucro as concessionárias. Apesar disto o governo Haddad ampliou a liberação de mais de oito pessoas por metro quadrado em horário de pico. Temos que discutir o transporte na cidade que este movimento do passe livre não sirva a visão reacionária que assola a nação, mas provoque o debate e a ampliação dos direitos do cidadão. Se você é de luta esta é sua hora!
Proposta de um plebiscito na cidade: sobre a política de transportes, opção real para o transporte coletivo em detrimento do transporte individual, revisão das concessões das companhias de ônibus e a gratuidade nos transportes metropolitanos. Ë o que quero discutir e propor. Vamos avançar não abandonemos a utopia.
O papel dos trabalhadores e dos movimentos populares. Devemos nos unir a esta luta, levar propostas ampliar o debate, passagem cara é diminuição da renda do trabalhador. Transporte lento e de má qualidade vai contra a saúde do povo. Que pague a conta quem usa transporte individual. Implante-se inspeção veicular cara no Estado de São Paulo inteiro.
O papel do movimento estudantil: A UNE se fez na luta, foram caçados pela ditadura, muitos de seus integrantes foram torturados e mortos, um movimento de origem estudantil não pode ser desprezado, muitas de nossas lideranças políticas hoje iniciaram sua luta nas escolas e universidades. Esta na hora de uma nova geração ocupar seu espaço. Não dificultemos a politização da luta por mesquinharia política.
Esta é uma questão política. Os presos pelo Estado Fascista não são vândalos ou quadrilheiros. De fato são presos políticos da falsa democracia que vivemos. A violência esta sendo praticada mesmo contra a imprensa. É a policia e o Estado que mais uma vez querem criminalizar a manifestação popular. Lembremos-nos dos presos políticos do MST ou do Movimento de moradia, sempre caluniados e desmoralizados pelo sistema.
O país não vive as mil maravilhas: o passo em direção ao fim da miséria é mais propaganda do que fato.  Para que aja justiça muito temos que avançar.  A aliança entre capital e trabalho para dominar o poder no país esta sendo questionada.  As eleições não são livres é o poder econômico que a domina.
Prometeu-se a vara de pescar: não foi dado mais do que uns peixinhos. Devemos trabalhar pelo lucro ou pela vida? Qual a nossa opção? No mundo, e principalmente no Brasil, há milhões de crianças abandonadas nas ruas. Nenhuma delas mora em CUBA.

Vamos nos unir a todos para construir um

Projeto Popular para o Brasil.

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