terça-feira, 8 de maio de 2018

STF decide se Geddel e Lúcio viram réus em caso de bunker dos R$ 51 mi



Supremo julgará denúncia apresentada pela PGR contra os dois políticos, seus assessores e a mãe dos irmãos, Marlene Vieira Lima



Reprodução


Liana Costa



A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga, nesta terça-feira (8/2), denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro de 2017 contra o ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima (MDB) e o irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA). O caso refere-se aos R$ 51 milhões apreendidos em um apartamento em Salvador (BA). Na circunstância, se a acusação for aceita, os políticos tornam-se réus na Corte.
Além dos irmãos, a denúncia da PGR inclui outras quatro pessoas: os ex-secretários parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz, o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho e a mãe dos políticos, Marluce Vieira Lima. A acusação mira os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PGR, a família Vieira Lima teria cometido os crimes de ocultação da origem, localização, disposição, movimentação e propriedade das cifras milionárias em dinheiro vivo de 2010 até setembro de 2017, quando a operação Tesouro Perdido da Polícia Federal revelou o “bunker” em Salvador.
O apartamento abrigava o montante de R$ 42 milhões e cerca de U$ 2,5 milhões armazenados em caixas e malas. O dinheiro teria sido transferido para o local em janeiro de 2017. Antes disso, segundo a denúncia, o valor era escondido em um closet na casa da mãe dos irmãos, Marluce Vieira Lima.
DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL
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R$ 51 milhões apreendidos em um apartamento de Salvador

Na peça enviada ao STF, a procuradora-geral sustenta que a apreensão das cifras milionárias foi um “capítulo complementar” nas investigações das Operações Lava Jato, Sépsis e Cui Bono. A acusação sustenta que a família Vieira Lima lavava dinheiro por meio de empreendimentos imobiliários de alto padrão em Salvador.
Foro
O caso corre no STF porque o deputado Lúcio Vieira Lima possui foro especial na Corte. O inquérito continuou no Supremo mesmo após a decisão na última quinta (3) de restringir o benefício a crimes supostamente cometidos durante e relacionados ao mandato parlamentar.
Nesta semana, a defesa do assessor Gustavo Ferraz apresentou uma questão de ordem ao Supremo pedindo que a denúncia seja enviada à primeira instância. Segundo os advogados, o inquérito investiga “supostos delitos” de lavagem de dinheiro e organização criminosa que não possuem relação com a atividade legislativa de Lúcio Vieira Lima – único denunciado com foro. “Ainda que tenham sido praticados durante o mandato”, dizem.
A PGR defendeu, em documento enviado nessa segunda (7), que a denúncia continue tramitando na corte. No documento, Raquel Dodge destaca que o objeto principal da denúncia é a prática de lavagem de dinheiro ocorrida a partir do ano de 2010, marco temporal que a assegura a manutenção da competência do STF.
“O caso em análise envolve a prática de crimes de parlamentar detentor de foro, relacionados à função pública e no exercício do mandado parlamentar e, portanto, é uma situação que se adéqua aos limites estabelecidos por ocasião do julgamento da Questão de Ordem na Ação Penal 937, subsistindo a competência desta Corte para o recebimento da denúncia e processamento da competente ação penal”, destaca.
A questão de ordem apresentada pelos advogados deverá ser apreciada antes do início do julgamento desta terça (8).
Pedido de liberdade
O STF analisará ainda, na sessão desta terça (8), um pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima. O político está preso preventivamente na chamada “Ala dos Vulneráveis” do Complexo da Papuda, em Brasília, desde 8 de setembro de 2017.
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
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O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) está preso na Papuda (DF) desde setembro de 2017, após a apreensão de R$ 51 milhões atribuídos a ele num imóvel em Salvador.
No documento, os advogados ex-ministros defendem que a sua prisão seria ilegal e mencionam ““uma espécie de obsessão por prender novamente” Geddel. A defesa alega ainda que seu decreto de prisão foi motivado pela comoção popular causada pelo que ficou conhecida como “a maior apreensão policial de numerário em espécie”.




Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 

Por Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.

Lava Jato nessa Família!

É como eu sempre digo: Políticos e representantes na vida pública corrupta devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsos que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É O LADRÃO DO DINHEIRO PUBLICO....PRQ ROUBAM DE TODOS....

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Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
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