quinta-feira, 3 de maio de 2018

DELAÇÃO Do ‘HOMEM DA MALA’ De CABRAL Que RELATOU MESADA A PEZÃO Já ESTÁ No STJ







Carlos Miranda acusa o governador de receber mesada de R$ 150 mil , bônus e 13º
Segundo o G1 A delação do economista Carlos Miranda, que atribuiu ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, um pagamento mensal de R$ 150 mil em propinas, já chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Corte competende para julgar o caso. Do conjunto de fatos delatados por Miranda revelado pelo GLOBO, principal operador de Sergio Cabral, três anexos seguiram para o STJ por determinação do ministro Dias Toffoli, que homologou a colaboração no Supremo Tribunal Federal (STF).
Dois anexos, entre os quais o referente a Pezão, foram enviados por Toffoli ao gabinete da presidente do STJ, ministra Laurita Vaz. Um terceiro foi direto para o ministro Félix Fischer, relator da operação “O Quinto do Ouro”, responsável em março do ano passado pela prisão de cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ). Neste caso, Toffoli conclui que o anexo, cujo conteúdo é mantido em sigilo, tinha relação direta com o caso julgado pelo ministro Fischer.
Na delação homologada no ano passado, mas só agora distribuída aos tribunais competentes, Carlos Miranda contou que, durante o governo Cabral (2007-2014), o então vice-governador Luiz Antônio Pezão recebia uma mensalidade de R$ 150 mil, além de dois bônus, cada qual no valor de R$ 1 milhão, além de uma obra residencial orçada em R$ 300 mil e paga com dinheiro do esquema.
Miranda também contou que, quando Pezão assumiu o governo, em 2014, a situação se inverteu: ele deixou de receber e passou a pagar uma propina mensal de R$ 400 mil a Cabral, dos quais R$ 100 mil ficaram para o ex-secretário estadual de Obras Hudson Braga, outro acusado de participar da rede de corrupção.
Já existe um inquérito instaurado no STJ para investigar Pezão. Sob relatoria do ministro Luís Felipe Salomão, o caso começou com as anotações encontradas pela Polícia Federal na casa de Luiz Carlos Bezerra, outro operador de Cabral, com a identificação de Pezão. O documento fazia referências a pagamentos de R$ 140 mil e R$ 50 mil ao governador. Mas, no entender de Dias Toffoli, a delação de Miranda não teria uma relação direta com as anotações, razão pela qual seguiu para a Presidência do STJ.
O conteúdo do terceiro anexo, este também enviado ao gabinete da ministra Laurita Vaz, não foi divulgado, mas seguramente se refere a outra autoridade fluminense com foro naquele tribunal. O último movimento do caso foi o encaminhamento dos dois anexos para a Procuradoria Geral da República, que deve dar um parecer sobre a distribuição.
O governador Pezão, em nota sobre a delação de Miranda, desmentiu as informações fornecidas pelo ex-operador de Cabral: “O governador repudia com veemência essas mentiras. São afirmações tão absurdas e sem propósito que não há placas solares instaladas em sua casa em Piraí. Ele reafirma que jamais recebeu recursos ilícitos e já teve sua vida amplamente investigada pela Polícia Federal”, declarou Pezão por meio da nota.





Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

A Corrupção Não Tem Cores Partidárias. Não É Monopólio De Agremiações Políticas Ou Governos Específicos. Combatê-La Deve Ser Bandeira Da Esquerda E Da Direita.


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