- 04/04/2018

04/04/2018 9:17 , atualizado em 04/04/2018 9:49
Preso na Operação Skala, o empresário Antonio Celso Grecco renunciou à presidência do Grupo Rodrimar nesta terça-feira (3/4). O diretor Ricardo Conrado Mesquita também entregou o cargo. As informações são do Jornal da Globo. A empresa está sob investigação por supostamente ter sido beneficiada pelo presidente Michel Temer (MDB) na edição do Decreto dos Portos.
Segundo a reportagem, a renúncia de Grecco foi informada em um comunicado a acionistas da Rodrimar, a funcionários e clientes. No texto, o empresário ressaltou que sua atuação à frente da companhia foi pautada “pela ética, pelo trabalho e se deu em conformidade com as melhores práticas empresariais”. No lugar do executivo, assumirá Flavio Rodrigues.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) orientou seus apoiadores a não hostilizarem a Justiça durante o julgamento de seu pedido de habeas corpus para evitar a ideia de pressão externa sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar das recomendações, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Paulo Rodrigues falou em guerra caso o petista perca. Ele deu a declaração nesta terça-feira (3), após visita ao Instituto Lula.
“Não vamos dar paz ao Judiciário se mantiver o erro da condenação”, disse. “Temos que estar preparados. Vai ser duro qualquer que seja o resultado. Se ganhar [Lula], a direita vai ficar com muita raiva. Tem que ficar calmo, sem comemorar. Se perder, é muita guerra e muita luta.”
De acordo com Rodrigues, não será uma mobilização exclusiva da militância. “Vamos ter o respaldo de quem vota no Lula, que continua liderando tudo o que é pesquisa. A luta de classes aberta em torno do Lula é uma oportunidade para as forças populares articularem a defesa da democracia com a luta social”, disse.
O sem-terra também relatou aos dirigentes do instituto detalhes da organização do movimento para esta quarta-feira (4). Segundo ele, a orientação é priorizar as capitais, especialmente Brasília, para onde foram enviados 35 ônibus, e São Bernardo do Campo (SP).
A ordem é acompanhar o ex-presidente com vigílias diante de seu apartamento, não só durante o julgamento, mas nos dias que o sucederem. Embora tenha conversado com Lula, João Paulo afirmou que o ex-presidente evitou falar sobre o julgamento.
Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Bando de Esquerdopatas que vislumbram ficar a vida toda sustentados pelo Movimento!
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