- 23/04/2018
Espernear faz parte da narrativa de perseguição política, mas a juíza Carolina Lebbos não pode permitir que Lula tenha privilégios além dos que já teve, justamente, por ser um ex-presidente da República.
Ele é um político preso, e não um preso político, como insistem em proclamar os convertidos.
O berreiro contra a decisão da magistrada obedece, apenas, à estratégia de manter o fogo aceso para iludir os mais incautos.
Nessa altura do campeonato, Lula esperava que uma multidão de esquerdistas proeminentes do mundo inteiro estivesse batendo à porta da Polícia Federal, em Curitiba, para exigir a sua libertação.
Mas, passados 16 dias da prisão, aqui e lá fora, são poucos os que se mobilizam para apoiar o homem condenado a 12 anos anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Lula está cada vez mais isolado e com sua imagem de “pai dos pobres” estropiada pelo dinheiro que roubou ou deixou roubar.
No fundo, no fundo, é isso o que preocupa os caciques petistas.
As ruas continuam vazias.
Eles esperavam uma comoção que não veio, e isso pode ser decisivo em 7 de outubro.
O povo dá sinais de cansaço diante das denúncias de roubalheira contra o Partido dos Trabalhadores, e não parece mais disposto a levar cacetada de policial truculento para salvar Lula e seus companheiros de crime.
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