- 21/04/2018
José Maria Marín tem, atualmente, 85 anos de idade. É um homem que requer cuidados especiais com a sua saúde. Ex-dirigente da CBF, ex-político, Marín gastava até R$ 300 mil por mês em compras pelas principais avenidas em Nova Iorque, nos EUA
A casa de Marín caiu quando o FBI decidiu investigar os esquemas de patrocínio e realização de jogos internacionais pela entidade. Os agentes federais descobriram um gigantesco esquema de corrupção, com lavagem de dinheiro, favores políticos, presentes caríssimos, tráfico de influência e outros delitos ligados à CBF, empresas de publicidades e emissoras de televisão, inclusive a Globo.
O cartola, conhecido em NY como o “cara da FIFA, almoçou com a esposa em um luxuoso restaurante na Quinta Avenida, num domingo. Na segunda ele teve que comparecer ao tribunal americano e saiu de lá para a cadeia, conhecido em NY como “depósito humano”. Está lá até hoje.
Se Marín fosse julgado no Brasil seria diferente com todas as letras. Pesaria muito seu quadro de saúde, sua patente alta, seu trânsito, suas relações pessoais, seu nome (ainda que construído sobre muita corrupção). Marín estaria, no mínimo, em uma mansão em Mangaratiba ou num bairro nobre em São Paulo.
Veja o caso de Paulo Maluf. Após 26 anos o processo do parlamentar foi encerrado e a pena cumprida. Pena? Maluf passou alguns dias e horas no presídio. Foi levado para a sua mansão em São Paulo depois que o STF decidiu analisar um laudo médico e encaminhar o PACIENTE para prisão domiciliar.
Note: paciente!
Marín, nos EUA, é criminoso. Maluf, com 86 anos, apenas um a mais que Marín, é PACIENTE.
Onde está mesmo à corrupção?
(da redação)
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