segunda-feira, 2 de abril de 2018

Ato No Circo Voador (RJ), Usa O Nome Da Marielle Para Uma Fanfarronice Sem Precedentes Com Todos Os Todos Os Partidos De Esquerda Em Torno De Lula.




Embora pretendam caminhar separados nas eleições de outubro, partidos de esquerda fizeram um ato conjunto, na noite de ontem, no Circo Voador, no Rio, em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para cobrar a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). O evento ocorre às vésperas da retomada do julgamento do habeas corpus de Lula pelo Supremo Tribunal Federal (STF), amanhã. Além de Lula, discursaram o deputado Marcelo Freixo (PSOL), a pré-candidata a presidente Manuela D’Ávila (PCdoB) e o ex-chanceller Celso Amorim, pré-candidato do PT ao governo do Rio, entre outros. O cantor Chico Buarque também compareceu, além de familiares de Marielle: sua mãe, Marinete, sua irmã, Anielle e sua viúva, Mônica.
Lula voltou a afirmar que é inocente no caso do tríplex e criticou os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba, responsáveis pela denúncia.
— Quero ser candidato. Se encontrarem uma vírgula de crime, eu me calo. Não vou aceitar a ditadura do Ministério Público. Espero que a Suprema Corte faça justiça. Ver um bando de meninos, que a única coisa que fizeram foi prestar um concurso público, fazer um julgamento dos 50 anos de história da minha vida… — discursou Lula. — Que bom que podemos ter a Manuela candidata, o Boulos candidato. Cada um tem a liberdade de tentar – afirmou, sobre os diferentes candidatos da esquerda à presidência.
Apontado como plano B do PT caso Lula fique inelegível, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad também esteve no Circo Voador:
-Quem atira em uma caravana e no rosto de uma vereadora é fascista — declarou.
— defesa de Lula e por investigação do caso Marielle
Marcelo Freixo ressaltou que o ato era “em defesa da democracia” e que, por isso, os partidos de esquerda resolveram colocar as diferenças de lado. Ele disse que a luta contra a prisão de Lula é “pela democracia”.
— Como disse Marielle, quantos mais vão precisar morrer? O mundo ganhou um símbolo, mas eu perdi uma filha — disse Freixo, sem deixar de alfinetar o presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, ue havia sugerido sua candidatura a governador. Freixo disse que a unidade tem que ser “olho no olho, e não por nota de jornal”

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