Mandados estão sendo cumpridos em Goiás. Com fraude, consumidor pagava por combustível, mas o tanque era abastecido com quantidade menor
06/02/2018 11:39 , atualizado em 06/02/2018 11:47
As polícias Federal e Civil de Goiás deflagraram nesta terça-feira (6/2) uma operação de combate à corrupção no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia de Goiás (Inmetro). Servidores do órgão foram presos e são acusados de receber propina de donos de postos de combustíveis para omitir a adulteração na venda de gasolina e álcool.
São cumpridos 17 mandados de prisão contra fiscais do Inmetro, proprietários de postos e mecânicos de bombas de combustível nas cidades de Inhumas, Caturaí, Pires do Rio, Caldas Novas, e Aparecida de Goiânia, todas em Goiás.
A Justiça também autorizou o afastamento do superintendente regional do Inmetro do estado, André Abrão, por suspeita de obstruir as investigações.
A operação Fiel Balança é continuação da Pesos e Medidas, deflagrada em outubro do ano passado. Na ocasião foram cumpridos mandados de prisão em Brasília, Anápolis e Goiânia. As irregularidades são apuradas desde 2015.
Segundo a Polícia Federal, os fiscais do Inmetro recebiam propina para omitirem a adulteração na venda de gasolina e álcool. O consumidor era lesado sobre a quantidade vendida. Levava menos do que pagava.
Os investigados responderão pelos crimes de corrupção ativa e passiva e por crimes contra as relações de consumo. A pena pode chegar a 12 anos de reclusão, além de multa. Os presos serão encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Goiás.
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