quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

E Os Direitos Humanos Do Policial, Pergunta Viúva De Policial Morto No Rio De Janeiro







RIO – Assassinado durante uma tentativa de assalto na madrugada desta quarta-feira, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, o tenenente Guilherme Lopes da Cruz, de 26 anos, foi baleado 20 minutos após deixar a Delegacia de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste. O oficial esteve na unidade para entregar a arma do sargento do Exército Bruno Cazuca, morto na manhã de terça em um arrastão em Campo Grande, que havia sido levada pelos bandidos. A pistola acabou recuperada horas mais tarde na Vila Kennedy, comunidade em Bangu onde Guilherme atuava como subcomandante da UPP local.
Após prestar depoimento, o tenente saiu da DH já de madrugada, quando eram cerca de 2h40m. Pouco depois, por volta das 3h, a especializada foi acionada para o homicídio do próprio oficial. Após deixar a delegacia, Guilherme havia parado para comer em uma lanchonete do tipo drive-through na Estrada do Gabinal, na Freguesia, sub-bairro de Jacarepaguá. No momento em que o policial retirava a refeição pela janela de seu carro, um Honda HR-V, bandidos anunciaram o assalto.
Pelo menos três homens armados, que desceram de uma caminhonete Hilux de cor prata, participavam do roubo. O tenente reagiu, e houve troca de tiros. Baleado diversas vezes, o oficial chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra, mas não resistiu aos ferimentos.


Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Por Soldado Atlas

Era uma vez uma Polícia onde os homens mais capazes, mais audazes, valorosos e que reuniam todas as virtudes que se espera de um Policial cansaram, lutaram, gritaram, imploraram e por fim faleceram.

Aqueles que tinham propósito claro de que vale a pena trabalhar para garantir a vida, a propriedade e a liberdade dos cidadãos de sua cidade, desapareceram, não suportaram entregar suas vidas para um ideal, quando os meios que lhes são oferecidos para servir são justamente os mesmo que servem para ceifar suas vidas.

De uma vez por todas se uniram, cansaram de observar meia dúzia de parasitas sugarem milhões de reais para realizar a manutenção de viaturas que nunca foram feitos, enquanto reuniam farelos de seus suados salários para consertá-las.

Seus corpos estão em hospitais, salas de cirurgias, UTI, caixões, o dos parasitas, provavelmente se regozijando em um alto cargo do Governo, cujos vencimentos são duramente pagos com nosso suor, lágrimas e sangue.

Somente o trauma coletivo gera união e nos parece que só a violência vai gerar a compreensão necessária à sociedade.


Valorizem a tropa!


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