Este é o terceiro inquérito entregue pela Polícia Civil sobre o caso.
Entre os indiciados está o presidente licenciado da Samarco.
A Polícia Civil entregou nesta sexta-feira o terceiro inquérito sobre o rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Ele investiga casos de lesão corporal grave. Ele foi instaurado no dia 29 de setembro, em atendimento à requisição do Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria da República de Minas Gerais.
A barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, rompeu-se no dia 5 de novembro ano passado, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, devastando o Rio Doce e causando 19 mortes. Um corpo segue desaparecido.
O diretor-presidente licenciado da mineradora Samarco, Ricardo Vescovi, o diretor-geral de operações licenciado, Kléber Terra, o gerente-geral de projetos Germano Lopes, o gerente de operações, Wagner Milagres Alves, a gerente de geotecnia e hidrogeologia, Daviely Ridrogues Silva, o coordenador técnico de planejamento e monitoramento, Wanderson Silvério Silva, e o engenheiro sênior da Consultoria VogBR Samuel Santana Paes Loures foram indiciados. Se condenados, a pena é de 1 a 5 anos de prisão.
Dez pessoas entre testemunhas, vítimas e um médico foram ouvidas pelo delegado Rodrigo Bustamante durante o inquérito. Segundo a polícia, além dos depoimentos, foram realizados exames de corpo de delito indireto, com base em laudos e relatórios médicos do atendimento prestado à época.
A Samarco afirmou que não tem conhecimento da conclusão deste inquérito. A empresa disse ainda que tem contribuído, repassando todas as informações solicitadas pelas autoridades. A VogBR informou que não vai comentar o assunto.
Outros inquéritos
O primeiro inquérito da Polícia Civil foi instaurado um dia após o rompimento da barragem de Fundão e foi concluído no fim de fevereiro.
Conforme a corporação, ele apurou os fatos e circunstâncias que deram causa ao rompimento da estrutura, homicídios, delitos de perigo comum e contra a saúde pública. Sete pessoas foram indiciadas pelos crimes de homicídio qualificado pelo dolo eventual, inundação e corrupção ou poluição de água potável.
O primeiro inquérito da Polícia Civil foi instaurado um dia após o rompimento da barragem de Fundão e foi concluído no fim de fevereiro.
Conforme a corporação, ele apurou os fatos e circunstâncias que deram causa ao rompimento da estrutura, homicídios, delitos de perigo comum e contra a saúde pública. Sete pessoas foram indiciadas pelos crimes de homicídio qualificado pelo dolo eventual, inundação e corrupção ou poluição de água potável.
Já o segundo inquérito da Polícia Civil foi aberto em fevereiro deste ano para apurar crimes ambientais e licenciamentos da barragem.
O inquérito da Polícia Federal indiciou oito pessoas, a Samarco, a Vale e a consultoria VogBR por crimes ambientais e danos contra o patrimônio histórico e cultural.
No último dia 20, o Ministério Público Federal em Minas Gerais denunciou 22 pessoas e as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR. Dentre as denúncias, 21 pessoas dev, responder por homicídio qualificado com dolo eventual - quando se assume o risco de matar
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O inquérito da Polícia Federal indiciou oito pessoas, a Samarco, a Vale e a consultoria VogBR por crimes ambientais e danos contra o patrimônio histórico e cultural.
No último dia 20, o Ministério Público Federal em Minas Gerais denunciou 22 pessoas e as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR. Dentre as denúncias, 21 pessoas dev, responder por homicídio qualificado com dolo eventual - quando se assume o risco de matar
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