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Grupo protesta contra a decisão tomada pelo STF no início de outubro, que vedou a prática em todo o país
Nesta terça-feira (25/10), vaqueiros de todo o Brasil se reúnem para protestar a favor da realização das vaquejadas no país. O grupo tenta reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do último dia 7, quando a Corte proibiu a realização de eventos do tipo no Brasil inteiro. As atividades tiveram início na noite de segunda (24), momento no qual as comitivas deixaram o Parque Leão, em Samambaia, em direção à Esplanada dos Ministérios.
Para garantir a passagem dos manifestantes, o trânsito na região central de Brasília será modificado. O Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) vai fechar as três faixas mais à esquerda (próximas ao canteiro central), das vias N1 e S1. A organização do tráfego na Esplanada e nas vias adjacentes, durante todo o dia de evento, estará a cargo do BPTran, da Polícia Militar.
A determinação do STF que proibiu as vaquejadas veio após ação movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentava pela inconstitucionalidade da lei estadual do Ceará que permitia a realização das vaquejadas no estado. Segundo a PGR, os eventos são repletos de maus-tratos e ocorrências de crueldade contra os animais participantes. A vaquejada consiste em dois vaqueiros, montados em cavalos, que tentam derrubar um boi puxando-o pelo rabo.
O relator do processo, ministro Marco Aurélio Melo, considerou que a “crueldade intrínseca à vaquejada não permite a prevalência do valor cultural como resultado desejado”. A votação foi acirrada, com seis votos a favor do relatório e cinco contra. Com o resultado, a prática ficou proibida em todo o país.
No entanto, segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), Paulo Farha, o entendimento é equivocado: “Ao contrário do que pensa muita gente que não conhece o funcionamento de uma vaquejada, a prática preza muito pelo cuidado aos animais. Temos manual de bem-estar dos animais e regras que, se não seguidas à risca, levam à desclassificação sumária dos praticantes”, afirma.
Os defensores da prática alegam ainda que a vaquejada é uma manifestação cultural e esportiva de grande tradição e popularidade nas zonas rurais do país e que a modalidade é “uma importante fonte de renda e geração de empregos”. A ABQM e a Associação Brasileira de Vaquejada (ABV) sugerem que, em vez de vedar a prática, sejam tomadas medidas que garantam a sua continuidade, buscando o aperfeiçoamento dos cuidados com os animais.
Entidades contráriasO STF, no entanto, não é a única entidade contrária à manutenção das vaquejadas. No Distrito Federal, diversos grupos de proteção aos animais já declararam guerra contra esses eventos. A BSB Animal e a Proanima, por exemplo, entraram com pedidos judiciais no Ministério Público para que a prática fosse impedida. As entidades também buscam engajamento pela causa nas redes sociais.
De todos os animais o Homem é o único que é educado para explorar outras formas de vida. O homem é corrupto por natureza: pensa primeiro no bem próprio e depois considera regras morais e sociais; suas punições e suas percepções! “Olhe no fundo dos olhos de um animal e tente se convencer de que não temos o direito de inferiorizar, maltratar ou decidir sobre a vida de outro ser. Somos zeladores da natureza... não carrascos.”.
O homem como espécie animal, não poderá explorar, abandonar os animais violando seus, direitos: Tem obrigação de colocar seus conhecimentos, a sua inteligência a serviço dos animais. Todo animal tem direito aos cuidados, a proteção e a atenção dos homens! Cadeia para quem maltrata animais. Invoco o Decreto Federal 24.645 de 10.07.1934 Art. 2° £3°; Vergonha a falta de respeito aos Direitos humanos, em seu art.12, A Declaração Universal dos direitos dos Animais, aprovada pela UNESCO, também não poderá ser violada.
LEI Nº 9605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
“Artigo 32 da Lei Federal nº.”. 9.605/98
É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticado, nativo ou exótico.
Pena - Detenção de 3 (três) meses a 4 (quatro) anos e multa.
Não é divertido ser um ativista pelos direitos animais. Não é divertido fazer protestos. Não é divertido responder às desculpas ridículas das pessoas sobre violência. Não é divertido conhecer o que sabemos. Não é divertido compartilhar informação eternamente, e ter isso constantemente ignorado. Não é divertido ser ridicularizado, questionado, ou criticado. Então por que nós fazemos isso? Nós fazemos isso pela mesma razão que os abolicionistas pela escravidão humana fizeram o que fizeram... Porque sabemos que o direitos de outrem de viver livre de opressão e violência é mais importante do que nossas zonas de conforto… porque sabemos que os direitos deles estão interligados aos nossos!
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