- 01/05/2018
Os conteúdos de colaboração premiada de presos que estão detidos no âmbito das investigações da força-tarefa da Operação Lava Jato podem complicar não somente o mundo da política, mas também,envolver diretamente membros integrantes da mais alta instância do Poder Judiciário do país, o Supremo Tribunal Federal (STF)
Entretanto, vale ressaltar que uma verdadeira “hecatombe” pode tomar conta da realidade, a partir do momento em que figuras da mais alta instância de Justiça venham a ser citadas ou envolvidas em esquemas criminosos que permeiam a realidade do país, o que parece não estar muito longe de acontecer.
Um dos casos mais emblemáticos trata-se das revelações do acordo de colaboração premiada negociado nesta segunda-feira (30), de um dos presos mais famosos da #Lava Jato, da #Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras nomeado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Renato Duque.
Vale ressaltar que Duque é muito próximo ao ex-ministro da Casa Civil durante o governo Lula, José Dirceu. O ex-diretor encontra-se preso nas dependências da Polícia Federal, na capital do Paraná, Curitiba. O processo que revelou a corrupção generalizada e que envolve desvios bilionários na Petrobras, com a participação do ex-diretor da estatal, faz parte das investigações da força-tarefa da maior operação anticorrupção em toda a história contemporânea do Brasil, a Lava Jato, conduzida em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro, a partir da décima terceira Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no estado do Paraná.
‘Desconstrução’ de decisão de ministro do Supremo
Uma notícia que se transformou em grande repercussão, já nesta segunda-feira (30), trata-se da negociação para a implementação de um acordo de colaboração premiada entre o ex-diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque e a força-tarefa de trabalho da Operação Lava Jato, sediada em Curitiba.
Uma notícia que se transformou em grande repercussão, já nesta segunda-feira (30), trata-se da negociação para a implementação de um acordo de colaboração premiada entre o ex-diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque e a força-tarefa de trabalho da Operação Lava Jato, sediada em Curitiba.
Vale lembrar que Duque encontra-se preso há mais de três anos e meio e está prestes a confirmar um acordo de delação premiada que poderá envolver diretamente José Dirceu e o próprio PT, justamente dias após a tentativa de ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal em retirar das mãos do juiz Sérgio Moro, conteúdos dos acordos de colaboração premiadas de ex-executivos da empreiteira Odebrecht e remetê-los para a Justiça Federal do estado de São Paulo.
Porém, de acordo com o site ” O Antagonista”, o provável delator Renato Duque tem potencial “explosivo” para se tornar uma verdadeira “pedra no sapato” do ministro do Supremo, José Antonio Dias Toffoli, que já foi advogado do PT.
Embora Toffoli atuasse, de modo a tentar livrar o ex-presidente Lula, da cadeia em Curitiba, Duque já chegou a revelar ao juiz Sérgio Moro que teria tido encontros secretos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num hangar em Brasília.
Duque foi ainda mais longe, ao revelar que o ex-mandatário petista não somente tinha conhecimento de toda a roubalheira na Petrobras, como era um dos principais beneficiados. Além disso, ele pode revelar com detalhes pagamentos de mais de 40 milhões de reais em propina para o ex-ministro José Dirceu e ao PT, através de contratos fraudulentos da estatal, como também para a reforma do sítio de Atibaia e a compra de um terreno para a construção do Instituto Lula.
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Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
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