- 16/12/2017
A situação do ex-presidente da República Luiz Inácio #Lula da Silva dá sinais de que pode se complicar ainda mais em se tratando do grande número de processos que o petista deve responder à Justiça, principalmente, em se tratando de inquéritos que estejam vinculados à força-tarefa de investigação da Operação Lava Jato , da Polícia Federal. A #Lava Jato é julgada em primeira instância no Paraná pelo juiz Sérgio Moro. O magistrado é titular da 13ª Vara Criminal da Justiça Federal da cidade de Curitiba.
A operação é considerada a maior já desencadeada no combate à #Corrupção e a crimes de “colarinho branco” em toda a história recente do Brasil, além de já ser compreendida como uma das maiores operações que já surgiram em todo o mundo.
Entretanto, não somente no âmbito da Lava Jato, o ex-presidente Lula deve responder a processos. O petista enfrenta outro sério problema, dessa vez se tratando da Operação zelotes, que é julgada em primeira instância pelo juiz Vallisney de Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, no Distrito Federal.
Aprofundamento de investigações
De acordo com o aprofundamento das investigações dos procuradores federais, em reação à força-tarefa da Operação Zelotes, novas evidências podem culminar em mais condenações ao ex-presidente Lula, além da condenação já determinada pelo juiz Sérgio Moro na Lava Jato, referente à propriedade de um imóvel de luxo no litoral de São Paulo. Entretanto, é esperada uma decisão de confirmação ou não da condenação de Lula, em julgamento no próximo dia 24 de janeiro, no Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), que tem como sede a cidade de Porto Alegre, capital gaúcha.
De acordo com o aprofundamento das investigações dos procuradores federais, em reação à força-tarefa da Operação Zelotes, novas evidências podem culminar em mais condenações ao ex-presidente Lula, além da condenação já determinada pelo juiz Sérgio Moro na Lava Jato, referente à propriedade de um imóvel de luxo no litoral de São Paulo. Entretanto, é esperada uma decisão de confirmação ou não da condenação de Lula, em julgamento no próximo dia 24 de janeiro, no Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), que tem como sede a cidade de Porto Alegre, capital gaúcha.
Em relação ao processo que tramita na Justiça Federal de Brasília, o ex-presidente deverá ser interrogado no próximo dia 20 de fevereiro de 2018. Vale ressaltar, no entanto, que os procuradores sustentam, por meio de denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, que tanto Lula quanto seu filho Luís Cláudio Lula da Silva teriam recebido a quantia de R$ 2,5 milhões do casal de lobistas Cristina Mautoni e Mauro Marcondes Machado, que também foram denunciados.
A propina serviria para a implementação de incentivos fiscais dirigidos às montadoras de veículos no Brasil, além de acarretar com que fossem comprados caças de guerra, de modelo Gripen, da sueca Saab. A compra dos aviões militares resultou em valores astronômicos equivalentes a mais de US$ 5,4 bilhões.
Vale lembrar que o ex-presidente Lula e seu filho Luís Cláudio, segundo sustentam as investigações do Ministério Público, devem responder pela prática de crimes como lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa.
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