terça-feira, 7 de março de 2017

DELATOR DA ODEBRECHT CONFIRMA: CODINOME 'ITALIANO' ERA DE PALOCCI





TESTEMUNHA CONFIRMA A MORO CODINOME DE PALOCCI NA ODEBRECHT

Publicado: 06 de março de 2017 às 16:11 - Atualizado às 18:18


PALOCCI FOI PRESO EM 26 DE SETEMBRO NA OPERAÇÃO OMERTÀ, 35.ª FASE DA LAVA JATO FOTO: GIULIANO GOMES


O engenheiro civil Fernando Sampaio Barbosa, executivo ligado à Construtora Norberto Odebrecht, declarou nesta segunda-feira, 6, ao juiz federal Sérgio Moro, que “a gente sabia” que o codinome ‘Italiano’, que aparece em uma planilha de propinas da empreiteira, era uma referência ao ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Casa Civil/Governos Lula e Dilma).
O ex-ministro é réu da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Palocci foi preso em 26 de setembro na Operação Omertà, 35.ª fase da Lava Jato. A Procuradoria da República suspeita que Palocci recebeu R$ 128 milhões da empreiteira e que parte desse dinheiro teria sido destinada ao PT.
“A gente sabia que o ‘Italiano’ era o Palocci”, declarou Fernando Barbosa, que prestou depoimento como testemunha de defesa do empreiteiro Marcelo Odebrecht (também réu no processo), por meio de videoconferência em São Paulo.
Moro o questionou: “A gente sabia quem?”
“Eu sabia”, devolveu o executivo. “Eu tinha sido informado pelo Márcio Faria (outro executivo da Odebrecht).”
Nesta ação, também são acusados Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, o próprio Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro relacionados à obtenção, pela Odebrecht, de contratos de afretamento de sondas com a Petrobras.
O juiz da Lava Jato quis saber de Fernando Barbosa por que Palocci era chamado de ‘Italiano’ e não pelo nome. A testemunha declarou não saber.
O magistrado perguntou, então: “Italiano, quando se faz referência nesses e-mails da Odebrecht, é Antônio Palocci?”
“Eu tinha esse conhecimento”, afirmou o empreiteiro.
Moro questionou o executivo sobre a maneira como Palocci estaria envolvido na compra de sondas.
Barbosa disse que “esse contrato” não fazia parte de seu escopo. “Provavelmente, era a relação que Marcelo tinha com ele. Mas eu não participava nem sugeri nenhuma estratégia nesse sentido.”
No fim do depoimento, o advogado José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro, questionou Barbosa sobre “ter ouvido dizer através de não sei quem que o ‘Italiano’ seria Antônio Palocci, pessoa que ele não conhece e com quem ele nunca esteve”.
O executivo disse que “ouviu dizer por colegas da empresa que ‘Italiano’ era o Palocci”. “Não estive com ele, não conheço ele. Essa é a verdade”, afirmou.
Defesa
O criminalista José Roberto Batochio, defensor de Palocci, declarou taxativamente: “O sr. Fernando Barbosa jamais afirmou ter conhecimento de que ‘Italiano’ fosse Antônio Palocci. Induzido a falar que teria ouvido dizer que poderia ser Palocci ele acabou dizendo que teria ouvido de terceiros que o ‘Italiano’ poderia, entre outras pessoas, ser o Palocci. Isso é bem diferente de afirmar que Palocci era o ‘Italiano’.”
Batochio enfatizou. “Eu reitero que o sr. Fernando Barbosa disse que ‘ouviu dizer de terceiros’ que o ‘Italiano’ poderia ser Palocci. Ele esclareceu que não sabia de conhecimento próprio que ‘Italino’ é Palocci, que ouviu por terceiros na empresa.”
O criminalista concluiu. “O filósofo Cujacio disse que ‘o que não é inteiramente verdadeiro é inteiramente falso’. Eu digo: nada é mais verdadeiro.”(AE)






Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.
O Povo clama pela exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!
A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil

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