segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Novo modelo de cobrança por internet móvel da Vivo começará por RS e MG

Na nova modalidade, o cliente paga por um pacote adicional ao terminar sua franquia ou fica sem acesso à internet - não haverá mais navegação gratuita com velocidade reduzida
Da Redação (redacao@correio24horas.com,br)
Atualizado em 20/10/2014 21:16:04
  
A Vivo irá começar as mudanças na forma de cobrança pela internet a partir de 6 de novembro com usuários do plano pré-pago do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, segundo a Folha Online. Na nova modalidade, o cliente paga por um pacote adicional ao terminar sua franquia ou fica sem acesso à internet - não haverá mais navegação gratuita com velocidade reduzida. Segundo adiantado nessa segunda-feira (20) por O Globo, amudança acontecerá em todas as operadoras do país gradualmente.
Os usuários irão receber um SMS quando o consumo atingir 80% e outro quando chegarem a 100%. O pacote adicional terá 50 MB ao custo de R$ 2,99, com validade de 7 dias.
Segundo a Vivo, a medida pode ser estendida para outras regiões nos próximos meses, sem prazo definido até agora. A operadora diz que a mudança na cobrança também atingirá os usuários de planos pós-pago, embora ainda não haja previsão para que vigore a nova forma. 

A Oi e a Tim afirmaram que estudam aderir ao novo formato, embora também não tenham previsão de quando isso acontecerá.  "A Oi está atenta ao mercado e entende que as mudanças nos hábitos de consumo de dados podem afetar a experiência do usuário de internet móvel, gerando uma percepção negativa em relação à navegação no celular. Dessa forma, a companhia considera o fim da velocidade reduzida, aliada ao novo modelo de cobrança por pacotes adicionais, uma tendência mundial, e está avaliando com atenção essa estratégia", diz a operadora em nota.

Também em nota, a Tim diz que "está atenta às tendências de mercado e acredita que mudanças do formato de tarifação de dados móveis são um movimento natural, em linha com o crescimento contínuo do uso de internet nos celulares e outros dispositivos, com os clientes necessitando de franquias cada vez maiores. A empresa, no entanto, não prevê qualquer ajuste, por enquanto, e segue avaliando as diferentes possibilidades."

A Claro preferiu não comentar o assunto.

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