quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Peugeot 2008 já é brasileiro e será vendido no 1º semestre de 2015

G129 de Outubro de 2014 | 02h00
Em declínio há 4 anos no mercado nacional, a Peugeot mostra no Salão do Automóvel de São Paulo 2014 sua maior aposta para tentar reverter essa trajetória em 2015: o crossover 2008. Já em sua versão nacional, que sai de Porto Real (RJ) em pré-série, o compacto terá no próximo ano a missão de recuperar a marca diante de novos e velhos rivais.
O modelo foi destacado pela montadora nesta terça-feira (28), na abertura do Salão do Automóvel para a imprensa. A Peugeot revelou que o 2008 terá motor THP flex de 173 cavalos, mostrado no C4 Lounge no Anhembi. A unidade exibida no evento tinha câmbio manual de 6 marchas, mas também terá opção de câmbio automático.
A marca não divulgou preços, que só sairão no lançamento, no primeiro semestre do ano que vem. Mas a Peugeot adiantou que não fará versão "pelada" para brigar com as de SUVs mais baratos.
O 2008 sairá da mesma linha onde é feito o compacto 208 (ambos compartilham a plataforma). Lançado em 2013 no Salão de Genebra, o modelo tem 4,15 metros de comprimento, 1,74 m de largura, 1,55 m de altura e entre-eixos de 2,53 m.
O Brasil será o terceiro país a produzir o 2008, depois de França e na China. Há cerca de um ano e meio no mercado europeu, o modelo já acumula mais de 200 mil unidades fabricadas.
No entanto, o 2008 não terá vida fácil. Além dos já conhecidos Ford EcoSport, Renault Duster e Chevrolet Tracker, outras estreias no mesmo segmento agitam o Anhembi e o mercado brasileiro, como Jeep Renegade, JAC T5 e T6, Lifan X50, e Honda HR-V, que também apareceu nesta terça. Ainda neste dia, a Nissan também mostrou um conceito para brigar na categoria futuramente.
Desde 2010, quando atingiu 81 mil unidades vendidas e tinha 3% do mercado brasileiro, os números da Peugeot vêm minguando. Há 4 anos, ela era a 7ª maior emplacadora de automóveis (sem utilitários), mas neste ano (até setembro) amarga a 11ª posição, com 28,6 mil unidades vendidas e apenas 1,88% de participação.

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