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TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF |
Posted: 06 May 2014 02:30 AM PDT
Meus amigos,
O povo brasileiro precisa exorcizar alguns males que se encontram arraigados em nosso DNA para que tenhamos uma existência minimamente digna. Apesar de não ser politicamente correto falar de política no Brasil, valendo-se de minha liberdade de falar o que eu bem entendo a respeito do tema, obviamente sem querer ser indelicado, me arrisco a enveredar nesta complexa seara de relacionamento humano, todavia sem a mínima pretensão de encerrar o debate e muito menos desconsiderar eventuais opiniões divergentes de meus estimados amigos.
Começo minha peregrinação pelo tabu que o brasileiro estabeleceu em torno do assunto. Para início de conversa, não podemos confundir política com politicagem. Amor com paixão. Alhos com bugalhos. A aversão que algumas pessoas sentem em relação à política não faz o menor sentido, uma vez que esta não é um mal em si mesma. Assim como em inúmeras outras atividades do gênero, a política é (ou pelo menos deveria ser!) um instrumento utilizado pelo ser humano para a realização da vontade coletiva. Logo, existem pessoas a serviço do bem dispostas a fazer política, assim como existem pessoas a serviço do mal que preferem fazer politicagem barata.
Com efeito, analisando nossa realidade atual, podemos facilmente constatar que a balança está bastante desequilibrada para o lado do mal. Todavia, não podemos nos esquecer de que o grande culpado disso somos nós mesmos.
Temos o costume de afastar as pessoas de bem da política. Isso é um tremendo equívoco! Infelizmente, todas as pessoas de bem que manifestam o interesse de participar do processo eleitoral são logo estigmatizadas e taxadas como oportunistas e interesseiras. Paradoxalmente, ao afastar as pessoas de bem da política abre-se espaço para os inúmeros aproveitadores de plantão que assumem a condução de nossos destinos sem qualquer constrangimento.
Diante disso, não dá mais para tapar o sol com a peneira. As eleições se aproximam. Temos que cumprir bem o nosso papel enquanto cidadãos e apoiar candidatos compromissados com os princípios éticos e morais que dão sustentação à nossa democracia, sem olvidar da imprescindível avaliação no que concerne à idoneidade do ocupante de um cargo de tamanha responsabilidade.
Por Eduardo Diniz |
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