quarta-feira, 14 de maio de 2014


TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF
Para Aguiasemrumo@yahoo.com.br
Mai 14 em 2:12 AM

TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF


Posted: 13 May 2014 07:36 PM PDT
Categoria reivindica 50% de reajuste sobre o valor do salário-base. Governo não reconhece manifestação; nova reunião acontece nesta quarta.

Do G1 PE
PMs fizeram ato em frente à sede do Governo de Pernambuco (Foto: Pedro Lins/TV Globo)
Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (13), em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, no Recife, uma comissão independente de policiais e bombeiros militares decidiu cruzar os braços, após participar de reunião com o secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, e com o chefe da Casa Militar, coronel Mario Cavalcanti de Albuquerque. Não há consenso sobre o número de participantes da assembleia: os representantes do movimento afirmam que 6 mil PMs e bombeiros estavam no local, mas o Batalhão de Polícia de Trânsito informa que não passou de 2 mil o total de presentes.
O governo do estado não reconheceu a paralisação e informou que uma nova reunião com a categoria está marcada para esta quarta (14), com a presença do governador João Lyra Neto -- nesta terça, ele acompanhou a presidente Dilma Rousseff em visita às obras da transposição do Rio São Francisco, no Sertão do estado.

Representantes do movimento foram recebidos pelo secretário Luciano Vasquez (Foto: Pedro Lins/TV Globo)
"Em nenhum momento, no recebimento da comissão foram colocados esses pontos, são pontos novos [sobre a paralisação]. Estamos analisando uma pauta extensa que foi dada no dia 25 de abril, envolvendo diversas secretarias, o governo irá tomar todas as providências para que esse clima de tranquilidade permaneça. O governador esteve ausente acompanhando a presidente da República e logo que chegar tomará conhecimento e começará as tratativas com os principais órgãos envolvidos", comentou o secretário Luciano Vasquez.

Em nota, a Secretaria da Casa Civil comunicou que os PMs terão reajuste de 14,55% no contracheque de junho. "Todos os pontos reivindicados pelas categorias e pactuados anteriormente estão sendo rigorosamente cumpridos pelo Governo do Estado. Para as novas reivindicações, foi criada uma comissão multissetorial, que envolve as secretarias estaduais de Administração, de Defesa Social, de Planejamento e Gestão e da Fazenda, e os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros", detalha o documento.

Joel Maurino, soldado da PM e ligado à Associação de Cabos e Soldados, é um dos representantes do movimento independente. "No dia 25 de abril, fizemos uma manifestação, onde foi repassada para o governo a pauta de reivindicações e informado o perigo de possível greve. Durante esses 18 dias, não tivemos retorno. Hoje, a Casa Civil disse que sentaria até amanhã [quarta] com o governador, que daria uma resposta. Mas a categoria esperava que a gente já tivesse uma resposta, por isso decretamos greve", disse. Representantes da Associação de Praças, Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco também estavam no local.

A orientação da comissão independente é que seja mantido 30% do efetivo, que se referem aos serviços essenciais, como o funcionamento do Hospital da PM, as equipes dedicadas ao cuidado com as armas e o policiamento ostensivo para rebeliões e manifestações. Uma nova assembleia da categoria deve ser realizada nesta quarta-feira, após a definição do governo do estado sobre a situação. Procurada pelo G1, a assessoria da Polícia Militar de Pernambuco disse que não foi oficialmente comunicada sobre o movimento.

O reajuste de 14,55%, previsto para a folha de junho, já tinha sido assegurado em acordo firmado entre o governo e a categoria, em 2011. De lá para cá, percentuais gradativos de aumento foram incorporados aos salários dos PMs -- segundo a Casa Civil, já são 134% de reajuste real para a PM, desde 2007. Os representantes do movimento independente pleiteiam reajuste de 50% sobre o salário-base da categoria, a ser pago a partir de janeiro de 2015.

A Associação de Cabos e Soldados (ACS), à qual são filiados 10 mil policiais e bombeiros militares de Pernambuco, está sob intervenção desde o último mês de março, após uma chapa concorrente da atual direção ter questionado a legitimidade do resultado das últimas eleições da entidade. Segundo a ACS, o efetivo total da categoria, hoje, em Pernambuco, soma 20 mil PMs e 2 mil bombeiros militares.

Passeata pelo Centro

Na tarde desta terça, cerca de 500 PMs e bombeiros militares se concentraram para a passeata, na Praça do Derby. O BPTran estimou que 2 mil pessoas participaram da marcha, que seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista, Rua da Aurora e Palácio do Campo das Princesas. A organização da caminhada afirmou que policiais de várias cidades, como Petrolina, Nazaré da Mata e Gravatá, participaram do ato.
Ao chegar ao palácio do governo, uma comissão formada por oito policiais foi recebida pelo secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, e pelo chefe da Casa Militar, coronel Mario Cavalcanti de Albuquerque.

No dia 25 de abril, cerca de 300 policiais e bombeiros militares participaram da primeira caminhada da categoria, que terminou com a entrega da pauta de reivindicações na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Rua da Aurora.

A pauta de reivindicações da categoria traz 18 itens, entre eles a revisão nas escalas de serviços, no valor da gratificação de risco de vida e no Plano de Cargos e Carreiras; aumento do vale-alimentação; gratificação para motoristas; humanização do código disciplinar; auxílio de invalidez; gratificação para quem possui cursos superiores e qualquer pós-graduação; investimento em especialização profissional e bolsas de estudo, além da implantação do subsídio mais 40% de reajuste.
Fonte: G1 - Recife
Posted: 13 May 2014 03:26 PM PDT

A Proposta de Emenda Constitucional nº 51, que já comentamos aqui no blog, está gerando muito debate entre os policiais brasileiros. A PEC prevê uma reforma profunda nas polícias e no sistema de Segurança Pública, propondo mudanças quase consensuais (como a instalação do Ciclo Completo) e outras que encontram resistências, principalmente no alto escalão das corporações.

O debate tem se aprofundado com a abertura de uma enquete pelo site do Senado Federal, indagando sobre a aceitação da PEC. Após a consulta ter sido aberta, o Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais publicou duas notas, que reproduzimos abaixo:

Primeira mensagem:

Caros policiais militares,
Como é de conhecimento de todos, o Senado Federal postou ontem, no site www.senado.gov.br, uma enquete sobre a proposta que desmilitariza o modelo policial, convertendo as atuais polícias Civil e Militar em uma só, de natureza civil (PEC 51/2013).
Penso que nossos valores de civismo, patriotismo, hierarquia e disciplina sempre foram exemplos e motivos de orgulho para o povo brasileiro. Sabendo que estes valores são os alicerces de uma sociedade ordeira, que contribui um progresso de uma nação, concito a todos os nossos valorosos policiais militares, que diuturnamente não têm medido esforços para garantir a segurança pública no Estado, mesmo com o sacrifício da própria vida, a votar contra a proposta de desmilitarização no site do Senado Federal.
Cordialmente,
Márcio Martins Sant’ Ana, Coronel PM
Comandante-Geral
***
Segunda mensagem:

Prezado policial militar,
Em complementação à mensagem anterior, relativa à enquete do Senado Federal, esclareço a toda a tropa que, além dos aspectos já mencionados, deve-se levar em consideração que os direitos elencados abaixo nos são devidos, EXCLUSIVAMENTE, em função da nossa condição de militares:
a) sistema de educação escolar próprio (Colégio Tiradentes);
b) regras de ascensão na carreira;
c) sistema previdenciário próprio, com regras de aposentadoria exclusivas (única categoria que mantém a integralidade e paridade salarial quando da transferência para a reserva);
d) sistema de saúde próprio (HPM, NAIS e convênios).

Caso as polícias militares percam a condição que lhes garante tratamento diferenciado pelo ordenamento jurídico brasileiro (SER MILITAR), inúmeras prerrogativas poderão ser perdidas, com imensuráveis prejuízos a todos os integrantes das instituições policiais militares brasileiras.
Cordialmente,
Márcio Martins Sant’Ana, Coronel PM
Comandante-Geral

Em resposta às ponderações do Coronel PMMG Márcio Martins, o antropólogo Luiz Eduardo Soares, mentor da PEC 51, publicou a seguinte carta aberta em seu perfil no Facebook:
Carta aberta ao comandante geral da PMMG.

Prezado Coronel Sant’Ana, respeito plenamente sua opinião contrária à desmilitarização (à PEC-51). Expressar sua divergência é um direito democrático. Portanto, respeitar sua opinião é meu dever. Entretanto, lhe pergunto: se seus subordinados se pronunciarem a favor da PEC-51 e da desmilitarização, serão respeitados pelo senhor e pela instituição policial militar? Ou serão censurados e punidos? Muitos deles têm me escrito afirmando que não ousam expressar opinião favorável à desmilitarização e à PEC-51 porque temem ser punidos. Além disso, afirmam que o senhor usou de sua prerrogativa e de canal de comunicação interna, institucional, para “concitar” seus subordinados. Eu lhe pergunto, ecoando a indagação de seus subordinados: teriam eles acesso ao mesmo canal para afirmar suas próprias visões do tema, estabelecendo um diálogo franco, respeitoso, enriquecedor, pluralista e democrático?
Finalmente, gostaria de lhe informar que a PEC-51 afirma, enfaticamente, a necessidade imperiosa de que sejam respeitados todos os direitos adquiridos (trabalhistas, previdenciários, etc…) pelos policiais militares. Seria um absurdo se assim não fosse. Os novos profissionais que viessem a ser contratados como civis, não se beneficiariam dos direitos exclusivos dos militares, por óbvio, mas seriam beneficiados pelos direitos garantidos aos trabalhadores civis, entre os quais o direito à sindicalização, à livre associação, à liberdade de pensamento e expressão. Direitos vetados aos militares. Direitos aos quais, não por acaso, suas duas mensagens, abaixo copiadas, não aludem.
Seriam infundados os temores de seus subordinados de dirigir-se aos colegas expressando suas próprias opiniões favoráveis à desmilitarização, assim como o senhor fez, criticando-a? Se os temores não forem infundados, eu lhe diria que o senhor e sua mensagem estão contribuindo, involuntariamente, para demonstrar à sociedade brasileira e a seus subordinados por que é urgente e imprescindível a desmilitarização. Mas se os temores não tiverem fundamento, por favor, informe pelo mesmo canal institucional a seus subordinados e os concite a participar do debate sobre a desmilitarização e a reforma do modelo policial em nosso país, propostas pela PEC-51. Em sua instituição, coronel, não houve debate. Apenas o senhor expôs seu ponto de vista. Um debate franco e aberto permitiria que o senhor aprofundasse suas opiniões, que provavelmente se beneficiariam – como sói acontecer em ambientes democráticos -, do contraste com posições opostas. Tenho certeza de que aqueles que divergem do senhor, no interior de sua instituição, também teriam uma oportunidade preciosa de rever seus conceitos e, eventualmente, persuadir-se de que os argumentos que o senhor sustenta são mais consistentes. Todos ganhariam com a livre manifestação das ideias e a interlocução franca e respeitosa. Contudo, será que uma polícia militar, por seu caráter militar, é compatível com a livre troca de ideias, fonte do amadurecimento coletivo? Esta é a questão, coronel, e talvez mais do que suas ideias, nesse momento, seus atos poderiam demonstrar que a PEC-51 está errada.
Convoque o debate amplo sem impor o silêncio com a arma da hierarquia e prove que a desmilitarização é uma proposta desnecessária – este o desafio que, respeitosamente, tomo a liberdade de lhe dirigir, entendendo que, apesar de nossas profundas divergências, sua intenção não difere da minha, e que ambos queremos ajudar a construir uma sociedade menos violenta.
Cordialmente,
Luiz Eduardo Soares
É conveniente a sugestão de Luiz Eduardo Soares para que o debate franco seja estabelecido, e deve se estender a todas as corporações do país. Se você quer entender mais sobre a PEC, vale a pena lê-la, e assistir o vídeo em que o antropólogo expõe os detalhes.(Clique no vermelho)

Fonte: http://abordagempolicial.com/
Posted: 13 May 2014 06:42 AM PDT

Para os integrantes da Polícia Militar, em sua maioria Praças, hoje seria dia de festa em comemoração aos 205 anos de existência de nossa honrosa e bicentenária corporação. Ah, como gostaríamos de comemorar!!!
No entanto estragaram nossa festa!

Completa-se dia 18/05 três meses de nossa última reunião geral e nesse intervalo não tivemos nada a comemorar. Muitas coisas ruins aconteceram nesse período e aquela data (18/02) entrou para história como um dia negro em nossas vidas e na própria instituição. A democracia foi partida ao meio, a Constituição Federal rasgada e um sentimento de impotência tomou conta de todos.

Naquela data mais de 13 mil policiais e bombeiros disseram NÃO ao descaso, ao desrespeito e à insignificância que o governo teimava em tratar os honrados profissionais de segurança pública desde 1º de janeiro de 2011, data de sua posse, como um governo que viria para mudar, e mudar para melhor. Juntos, oficiais e praças faziam uso de seu direito constitucional de expressar suas opiniões, algo jamais visto na história das duas categorias, onde de forma numerosa, ordeira e pacífica se reuniram em uma praça pública lutando pela validação de suas convicções.

E sobre isso alguns devem ter pensado, se as praças eram maioria, obviamente, o que deveria prevalecer seria a vontade delas. Mas a conta não é tão simples assim, pois em outra reunião, na tarde do mesmo dia, no clube dos oficiais da PM, também estiveram reunidos milhares de praças e oficiais, que segundo informações passadas pelos seus organizadores eram cerca de 5 mil militares, que decidiram totalmente o contrário da reunião anterior. Ou seja, concordaram em avalizar a continuidade ao desrespeito, ao desprezo e a desvalorização da categoria por parte do governo.

Portanto, vamos parafrasear uma frase dita pelo Capitão Nascimento no filme Tropa de elite onde diz: “O Sistema é forte!". Não será apenas com resignações ou mesmo com desabafos ou cobranças nas redes sociais que o fará diferente. Mas a questão não é lutar para fazê-lo fraco, mas sim para torná-lo mais forte ainda, porém voltado para aquilo que verdadeiramente foi criado, servir a sociedade de forma igualitária e imparcial. Fazê-lo um sistema policial de ESTADO e não de GOVERNO. E para se atingir isso se deve começar internamente em favor de seus próprios membros, pois máquinas e armamentos não fazem o sistema funcionar sozinho e aumentos em etapas de alimentação e serviços voluntários muito menos.

Afirmamos aos imediatistas, para alguns incrédulos e para a maioria de esperançosos, que não se muda algo tão encastelado do dia para noite e, no nosso caso, em apenas uma gestão de governo ou em um movimento de cerca de três anos. É preciso ter a consciência que aquilo foi apenas o começo e que foi provado que é possível mudar sim, apesar de forças antagônicas dizerem que não. Voltamos a repetir o que já dissemos em outros momentos, que esse foi e é o movimento mais inteligente existente entre categorias, pois não foi vencido nem com arbitrariedades praticadas, apesar de alguns dizerem o contrário. Mas é necessário ter a convicção que tudo que aconteceu não foi em vão e tentar conseguir forças para continuar de cabeça erguida e olhando para a frente, consciente de que cada um fez o seu melhor e que há muito ainda por fazer.

Portanto, enquanto a motivação não for restabelecida, que a verdadeira valorização não for atingida e também o reconhecimento da sociedade de que prestamos SIM um serviço de excelência e de extrema relevância, que os percalços que ora ocorreram sirvam apenas de estímulo para que continuemos na luta, mesmo que seja com estratégias renovadas.

Por enquanto, a festa está adiada, somente adiada!

Porém, parabéns PMDF, você é maior do que todos! Eles vão. Você fica!

Da Redação..

Nenhum comentário:

Postar um comentário