sexta-feira, 10 de abril de 2015

Projeto Arcadia da Microsoft promete "deslumbrar usuários do Windows Mobile"

Há algum tempo, começaram a surgir rumores sobre o misterioso Projeto Arcadia, que estaria sendo desenvolvido pela Microsoft para revolucionar o setor de streaming utilizando os servidores do Windows Azure. Segundo os relatos, este projeto permitiria que fosse realizado streaming não apenas de músicas, vídeos ou outros arquivos convencionais, como também de programas inteiros como jogos e aplicativos, algo parecido com o que é prometido pela companhia para o Xbox One com o Windows 10, porém utilizando os próprios servidores da Microsoft ao invés de dois dispositivos.
Não é de se estranhar que o Projeto Arcadia foi visto como uma das cartadas que a gigante de Redmond teria para utilizar aplicativos Android no Windows Phone, porém algum tempo depois este boato foi desmentido não se ouviu falar sobre o projeto novamente.
Agora, a Microsoft postou em seu blog de ofertas de emprego sobre uma vaga para um engenheiro sênior de software para trabalhar no Projeto Arcadia, afirmando se tratar de algo "NUNCA antes feito" e que irá "deslumbrar os usuários do Windows Mobile". Não foram relevados muitos detalhes sobre o projeto em si, porém a oportunidade de emprego determina que o contratado deverá analisar os dados provenientes do servidor para procurar por arquivos maliciosos, bugs e quaisquer outros problemas que possam afetar mesmo que minimamente a experiência do usuário.
Microsoft pode lançar o Projeto Arcadia para "revolucionar os serviços de streaming"
Mais informações sobre o misterioso Projeto Arcadia devem ser liberadas durante a conferência para desenvolvedores da Microsoft, Build 2015, que ocorre entre os dias 29 de abril e 1º de maio em São Francisco, Califórnia. Até lá, resta apenas aguardarmos e especularmos sobre o que se trata este curioso projeto no qual a companhia está apostando tanto e guardando tanto segredo.
E você, acredita que a Microsoft irá realmente lançar algo inovador no setor de streaming? Acha que a companhia irá apostar no streaming de aplicativos e jogos diretamente através dos servidores do Windows Azure para tornar suas plataformas ainda mais unificadas? Deixe-nos seu comentário abaixo!

Grupo de ex-presidentes exige que Venezuela liberte "presos políticos"

Por Elida Moreno
CIDADE DO PANAMÁ (Reuters) - Um grupo de ex-presidentes exigiu nesta quinta-feira do governo da Venezuela a libertação de "presos políticos" e a realização de eleição legislativas "livres" no país sul-americano, assolado por uma crise econômica e política.
A declaração foi apresentada na véspera da abertura da Cúpula das Américas, que ocorre sexta-feira e sábado no Panamá, e foi assinada por 25 ex-presidentes, entre eles o costarriquenho Óscar Arias, vencedor do prêmio Nobel da Paz; o mexicano Felipe Calderón; o colombiano Andrés Pastrana e o espanhol José María Aznar.
"Estamos exigindo a imediata libertação dos opositores..., uma mudança nas políticas de Estado em relação aos Direitos Humanos e que os venezuelanos votem livremente", disse Pastrana, acrescentando que a iniciativa foi tomada devido à deterioração "alarmante" da democracia e do avanço da corrupção na Venezuela.
O documento faz referência à situação do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e do líder de oposição Leopoldo López, que estão presos sob a acusação de organizarem um complô para derrubar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, herdeiro político do falecido Hugo Chávez.
"Essa é uma grande oportunidade, porque este grupo de ex-presidentes, de diferentes ideologias, se uniu... por entender que os venezuelanos precisam de ajuda internacional", disse Mitzy Capriles, mulher de Ledezma, que esteve presente ao ato de divulgação da declaração, ao lado de Lilian Tintori, mulher de López.
Ledezma foi acusado nesta semana de conspiração pela promotoria e deve ir a julgamento enquanto ainda está na prisão, após ter sido detido em fevereiro. López está há mais de um ano detido na mesma penitenciária militar de Ramo Verde.
A cúpula, marcada pela incipiente reaproximação entre Estados Unidos e Cuba, também vai servir de cenário para a crescente tensão entre Washington e Caracas, após a Casa Branca ter classificado a Venezuela como uma ameaça à segurança nacional norte-americana, podendo assim aplicar sanções em decorrência da corrupção e da violação dos direitos humanos.

A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, evitou falar sobre a declaração dos ex-presidentes na Cidade do Panamá. Em vez disso, ela concentrou seus esforços para dizer que Obama deve revogar a resolução se realmente não considera a Venezuela uma ameaça, como disse em uma entrevista à agência EFE.

PF lança nova fase da Lava Jato e mídia diz que ex-deputado André Vargas está entre presos

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal lançou nesta sexta-feira uma nova fase da operação Lava Jato com investigações que abrangem outros órgãos federais além da Petrobras, e a mídia noticiou que entre os presos está o ex-deputado federal André Vargas, cassado por quebra de decoro no ano passado.
O nome de Vargas apareceu nas investigações da PF no âmbito da Lava Jato por denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos operadores do esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras.
O ex-deputado, que já foi vice-presidente da Câmara, se desfiliou do PT em abril do ano passado após o surgimento das primeiras denúncias.
Segundo a TV Globo, o ex-deputado Luiz Argôlo, do partido Solidariedade, também foi preso pela PF na nova fase da Lava Jato.
Em nota, a PF afirmou que a investigação abrange desvios de recursos ocorridos em outros órgãos públicos federais além de fatos ocorridos na Petrobras, principal foco do esquema bilionário de corrupção investigado pela Lava Jato.
Cerca de 80 policiais federais cumprem 32 mandados judiciais --7 de prisão, 9 de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão-- nos Estados do Paraná, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, disse a PF.
"A atual fase tem por objetivo a investigação realizada em diversos inquéritos policiais e a partir da baixa de procedimentos que tramitavam perante o Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência", informou a polícia em nota.
A operação Lava Jato investiga um escândalo de corrupção em que empreiteiras teriam formado cartel para participar das licitações de obras da Petrobras e pagariam propina a funcionários da estatal e operadores que lavariam dinheiro do esquema, repassando os valores de sobrepreço das licitações a políticos e partidos.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Vaccari nega à CPI ter pedido dinheiro para o PT a ex-diretores da Petrobras Tesoureiro do partido prestou depoimento nesta quinta-feira. Sessão começou com tumulto; ratos foram soltos no plenário.

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, reafirmou em depoimento de quase oito horas à CPI daPetrobras nesta quinta-feira (9) que nunca tratou de assuntos financeiros do partido com ex-diretores da Petrobras e que todas as doações recebidas pela legenda são legais, feitas por meio de transações bancárias e mediante recibo.
Numa sessão tumultuada, na qual ratos foram soltos no plenário, o dirigente petista – que responde a ação penal na Justiça Federal do Paraná por suposto envolvimento em esquema de desvio de dinheiro na Petrobras – destacou que todas as doações ao PT são declaradas à Justiça Eleitoral.
"Todas doações são feitas por meio de transações bancárias, estão dentro da legislação vigente e são declaradas à Justiça Eleitoral", declarou o tesoureiro aos integrantes da CPI.
O nome de Vaccari apareceu na delação premiada do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, um dos delatores do esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato. Segundo o executivo da estatal, o dirigente petista recebia propina de empresas que firmavam contratos irregulares com a Petrobras. O doleiro Alberto Youssef, outro dos delatores do esquema, disse que contou às autoridades que Vaccari recebia a fatia da propina destinada ao PT. Desde que surgiram as denúncias, o tesoureiro nega participação no esquema.
Antes de responder às perguntas dos parlamentares, Vaccari fez uma apresentação em telão na qual mostrou reportagens publicadas pela imprensa que revelam que doações feitas pelas empresas investigadas na Operação Lava Jato também abasteceram os caixas de outras legendas. "A forma de arrecadação entre os partidos se mantém", disse.
Relação com acusados
Vaccari Neto foi perguntado pelo relator da CPI sobre a relação que mantinha com outros acusados de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, entre os quais os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa (Refino e Abastecimento) e Renato Duque (Serviços). Ele admitiu conhecer os dois ex-dirigentes da petroleira, mas negou que tenha tratado sobre financiamento de campanha com eles. Costa e Duque também são réus da Operação Lava Jato.
“Nunca discuti qualquer tipo de assunto financeiro do PT com o senhor Paulo Roberto Costa [ex-diretor de Abastecimento]. Estive com ele uma vez, em jantar, por volta de 2010. Desde então nunca mais tive qualquer contato”, disse.
Em relação a Renato Duque – supostamente indicado pelo PT para a Diretoria de Serviços da estatal –, o tesoureiro afirmou que o conhecia, mas assegurou que não falavam sobre doações quando se encontravam. “Nunca discuti com Renato Duque qualquer assunto que envolvesse finanças do PT. Sempre soube dos limites nas relações com as empresas públicas, que são vedadas de fazer doações.”
O petista também negou ter tratado de contribuições a campanhas com o doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos articuladores do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Em depoimento ao Ministério Público Federal, o doleiro afirmou que entregou dinheiro de propina da Petrobras a Vaccari, para que ele abastecesse o caixa do PT.
“Conheci Youssef casualmente há muitos anos atrás. Não tenho relacionamento com ele e nunca tratei de assuntos financeiros do PT”, disse o tesoureiro.
Em outro trecho do depoimento, Vaccari admitiu ter ido uma única vez ao escritório do doleiro, porém, disse que Youssef não estava no local e, por isso, foi embora em seguida. O dirigente do PT contou ter ficado apenas quatro minutos no local, mas não explicou aos parlamentares que assunto pretendia tratar com ele.
A relação entre Vaccari e Youssef foi questionada por vários deputados. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), ao ouvir o tesoureiro repetir que ele foi embora do escritório sem falar com o doleiro, retrucou de forma irônica: "O senhor deu azar, então".
Em outro momento, Vaccari foi novamente interrogado sobre a questão, desta vez pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP). No momento em que o tesoureiro ia responder, teve o microfone cortado pelo presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), que pediu ao  parlamentar para encerrar as perguntas porque o tempo dele para uso da palavra tinha expirado.
Fontes de financiamento
No depoimento, Vaccari afirmou que assumiu a Secretaria de Finanças do PT na campanha de 2010, quando Dilma Rousseff disputou pela primeira vez a Presidência da República. Ele destacou que é o único responsável pelas finanças do partido. “Eu sou responsável pela Secretaria de Finanças e Planejamento. Não há outro responsável que não eu”, enfatizou.
O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), indagou o tesoureiro sobre as formas de arrecadação do PT. Vaccari destacou que além das repasses do fundo partidário e das doações de empresas, outra importante fonte de financiamento do partido é a doação de filiados. Ele informou que está iniciando uma campanha para colher contribuições.
“Estamos planejando uma nova campanha na busca de captação de recursos de filiados e simpatizantes”, contou aos deputados.
Vaccari disse que o PT não possui nenhum imóvel ou avião. Segundo ele, os carros usados pelo partido são de "leasing" (contrato de arrendamento). O tesoureiro também destacou que os bens da legenda se restringem a móveis de escritório.
“O partido não tem imóveis. Os carros são leasing e não temos aviões. Temos móveis de escritório”, observou o dirigente.
Ele ainda negou manter contas bancárias fora do país. “Não tenho conta em nenhum banco no exterior. Tenho apenas uma conta corrente e um cartão de crédito aqui no Brasil”, declarou, acrescentando que o PT também não possui conta bancária no exterior.
O tesoureiro do PT disse desconhecer a existência de cartel entre as empresas que prestavam serviço para a Petrobras. “Nunca tive essa informação”, declarou.
Delações de Barusco e Youssef
Indagado sobre as acusações feitas por Pedro Barusco e Alberto Youssef, o tesoureiro do PT repetiu reiteradas vezes que os termos dos depoimentos de delação premiada dos dois delatores "não são verdadeiros".
A insistência nessa resposta gerou irritação em alguns integrantes da comissão.
O deputado Bruno Covas (PSDB-SP), um dos sub-relatores da CPI, disse que a resposta que ele esperava era "simples" e bastava o dirigente petista dizer se confirmava ou negava as acusações. Vaccari, entretanto, se limitou a repetir a mesma resposta.
Quando questionado sobre se sua cunhada Marice Correa Lima recebeu R$ 110 mil de Youssef, como o doleiro declarou à Polícia Federal, Vaccari continuou insistindo que os termos das delações não são verdadeiros e que a relação com a cunhada é estreitamente "familiar".
Apoio do PT
Pressionado por uma ala do PT a se desligar da direção do partido, Vaccari Neto disse que, na avaliação dele, tem o apoio da sigla para continuar à frente da Secretaria de Finanças.
Apesar das reivindicações de setores da legenda, a direção petista já manifestou que ele permanecerá na função enquanto não for condenado.
Mais cedo, antes do início do depoimento do tesoureiro, o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), disse que correligionários petistas que defendem a saída de Vaccari estão “fora do eixo” e que essa medida representaria uma “pré-condenação” do dirigente.
"Ao Diretório Nacional [do PT], até o dia de hoje, não foi apresentada nenhuma proposta para que eu deixe a Secretaria de Finanças. Até o dia de hoje, a avaliação que eu tenho é que  tenho apoio do Diretório Nacional para permanecer no cargo", ressaltou Vaccari aos integrantes da CPI.
O tesoureiro acrescentou que a decisão sobre a sua permanência caberá ao comando da sigla. "É um debate que tem que ser feito no Diretório Nacional, na presença de todos", enfatizou.
Ratos no plenário
O depoimento de João Vaccari Neto se iniciou às 10h02. No momento em que o dirigente petista entrou no plenário, um funcionário da Câmara soltou cinco ratos no recinto. Os animais geraram gritos e confusão (assista ao vídeo ao lado).
A assessoria da Câmara informou que o homem que soltou os ratos no plenário se chama Márcio Martins de Oliveira. Ele era funcionário em cargo de comissão da Segunda-Vice-Presidência da Casa. Depois do espisódio, a assessoria do órgão informou que ele foi exonerado.
De acordo com a assessoria da Câmara, Oliveira foi admitido no cargo em março deste ano. Entre abril de 2014 e 8 de março de 2015, ele atuava como secretário legislativo do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força.
Conforme informações do Portal da Transparência da Câmara, Oliveira ocupava um Cargo de Natureza Especial (CNE) 15, com remuneração de R$ 3.020,85.
No início da sessão, Paulinho afirmou ao G1 que o “povo” faria um ato público na CPI, mas não especificou o que ocorreria. Após a confusão, policiais legislativos passaram a barrar a entrada de pessoas não-credenciadas no plenário.
A assessoria da Câmara informou que Márcio Oliveira poderá responder judicialmente por tumulto em ato público, uma contravenção penal. A denúncia poderá ser oferecida após a conclusão das investigações pela Polícia Legislativa.
Conforme a assessoria, no depoimento que prestou aos policiais legislativos, Oliveira negou ter soltado os roedores e afirmou estar sendo vítima de um equívoco. Imagens do circuito interno de TV da Câmara dos Deputados serão analisadas para verificar o que ocorreu durante a audiência.
'Propina delivery'
Ao longo do depoimento, houve vários momentos de tensão entre os parlamentares, com bate-boca e troca de acusações entre deputados da base aliada e da oposição.
Em um dos momentos mais conturbados da sessão, o líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), chamou Vaccari de criminoso e, de forma irônica, listou uma série de “inovações no mundo do crime” que ele atribuiu a Vaccari, como a “propina delivery”, em relação às supostas entregas de dinheiro que Youssef disse ter feito ao PT.
O tucano chegou a perguntar se Vaccari achava que tinha se saído melhor na função de tesoureiro do que Delúbio Soares, condenado a 6 anos e 8 meses de prisão no mensalão do PT por corrupção ativa. Atualmente, Delúbio cumpre a pena em regime domiciliar.
As declarações de Sampaio irritaram os parlamentares petistas, que rebateram dizendo que Vaccari não poderia ser considerado criminoso porque não havia sido condenado por nenhuma acusação.
Exaltado, Sampaio concluiu seus questionamentos afirmando que o tesoureiro tinha “tudo para ser preso”, e o PT, “tudo para ser extinto”. Após as declarações, o tucano deixou o plenário da CPI.

Manifestante solta ratos em CPI da Petrobras Ainda sem identificação, homem foi detido e está sendo interrogado pela polícia legislativa

Bruno Lima, do R7, em Brasília
Ratos foram capturados pela polícia legislativa da CâmaraReprodução/R7
Um manifestante soltou ratos em sessão daCPI da Petrobras nesta quinta-feira (9), em que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, depõe (assista ao vídeo abaixo). O homem foi detido e está sendo interrogado pela polícia legislativa neste momento. Ele ainda não foi identificado.
A deputada Professora Marcivânia (PT-AC) acompanha o suspeito durante o interrogatório na polícia legislativa.
O deputado Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da frente parlamentar em defesa dos animais, chegou à polícia legislativa para interceder pelos animais.
Além dos ratos, também foram identificados dois hamsters e um esquilo da Mongólia. Os animais vão ficar sob tutela dele até que o processo administrativo seja concluído. Ele ainda está acompanhando o depoimento do homem que soltou os animais. 
Começou, com mais de uma hora de atraso, o depoimento de Vaccari Neto, que é apontado como operador do partido dentro do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Nesta quarta-feira (8), Vaccari Neto obteve liminar junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o desobriga a depor na condição de testemunha à CPI.
João Vaccari Neto depõe nesta quinta (9) na CPI da PetrobrasAgência Brasil
Isso significa que o tesoureiro petista não será obrigado a assinar o termo de compromisso de testemunha e poderá ser acompanhado pelo seu advogado e consultá-lo durante o depoimento, segundo nota no site do STF.
De acordo com as investigações, Vaccari recebia pagamento de propina das empreiteiras contratadas pela Petrobras por meio de doações para o PT. Vaccari e o PT negam as acusações.
partido tem afirmado que todas as doações que recebe são legais e devidamente declaradas à Justiça Eleitoral.

Veja suspeitas contra Vargas, Argôlo e Corrêa nas apurações da Lava Jato Ex-deputados foram presos nesta sexta (10), na 11ª etapa da operação. Eles serão levados para a Polícia Federal no Paraná.

Os nomes dos ex-deputados André Vargas (PT-PR), Luiz Argôlo (SDD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), presos nesta sexta-feira na 11ª etapa da Lava Jato, já vinham aparecendo nas investigações da operação. Os três são suspeitos de terem ligações com o esquema de desvio e lavagem de dinheiro alvo da Polícia Federal. Outras quatro pessoas foram presas na manhã desta sexta.
André Vargas teve o nome ligado à operação nas primeiras fases da Lava Jato, no primeiro semestre de 2014. Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" da época havia informado que ele viajou em um avião emprestado pelo doleiro Alberto Youssef, apontado pelas investigações como um dos líderes do esquema. Mais tarde, veio a público também a denúncia de que Vargas havia feito tráfico de influência no Ministério da Saúde a favor de uma empresa de Youssef.
Com as denúncias, o então deputado renunciou ao posto de vice-presidente da Câmara dos Deputados. Em dezembro, teve o mandato cassado pelo plenário da Casa. Desde que surgiram as denúncias, Vargas admite que conhece Youssef há mais de 2 anos, mas que não fez negócios irregulares com o doleiro.
Luiz Argôlo também é suspeito de ter ligações com o doleiro Youssef. Segundo a Polícia Federal, há indícios de que o ex-deputado "tratava-se de um cliente dos serviços prestados por Youssef, por vezes repassando dinheiro de origem aparentemente ilícita, intermediando contatos em empresas, recebendo pagamentos, inclusive tendo suas atividades operacionais financiadas pelo doleiro".
Argôlo teve o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara, mas a legislatura acabou antes que o processo fosse para o plenário da Casa. Ele não se reelegeu nas eleições do ano passado. O ex-deputado sempre negou as denO dinheiro, segundo Costa, foi repassado ao ex-deputado no primeiro semestre de 2010 e seria destinado para abastecer a campanha eleitoral de Pedro Corrêa naquele ano.Já Pedro Corrêa, que foi condenado no processo do mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, teve o nome citado pelo delator do esquema investigado pela Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, como recebedor de propina de R$ 5,3 milhões.
Quando se tornaram públicas as declarações de Costa, o advogado do ex-deputado, Clóvis Corrêa, disse que desconhecia o recebimento de qualquer quantia em dinheiro para o financiamento de campanha de seu cliente.

Ex-deputado André Vargas é preso em condomínio no norte do Paraná Mandado de prisão foi cumprido em Londrina, nesta sexta-feira (11). Segundo a PF, Vargas foi preso durante a 11ª fase da Operação Lava Jato.

Caminhonete utilizada na prisão de André Vargas pertencia a Paulo Roberto Costa (Foto: Divulgação / PF )Caminhonete utilizada na prisão de André Vargas pertencia a Paulo Roberto Costa (Foto: Divulgação / PF )
O ex-deputado federal André Vargas (sem partido) foi preso na manhã desta sexta-feira (10) emLondrina, no norte do Paraná, durante a 11ª fase da Operação Lava Jato. Segundo a Polícia Federal (PF), Vargas foi preso na casa onde mora com a família, em um condomínio de alto padrão na zona sul da cidade.
A prisão faz parte da 11ª fase da operação da Lava Jato. cumprida pela PF em seis estados brasileiros e no Distrito Federal. De acordo com os policiais, serão cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, nove de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
Ainda conforme a PF, André Vargas e o seu irmão, Leon Vargas, que também foi preso, vão ser levados diretamente para Curitiba. A polícia cumpre mandados de busca e apreensão na casa de André Vargas.
Uma caminhonete que pertencia ao ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, e que foi destinada para a PF, foi utilizada pelos policiais durante a prisão de André Vargas.
Os seis estados envolvidos nesta fase da Lava Jato são Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de "Origem".
Também foram presos o ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), Pedro Correia, que já cumpre prisão pelo mensalão do PT, Ivan Mernon da Silva Torres,  Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo e Ricardo Hoffmann, que é diretor de uma agência de publicidade. Todos os presos serão levados para a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
A Operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em março e 2014 e investiga um esquema milionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A última fase da  operação foi deflagrada no dia 16 de março deste ano e cumpriu 18 mandados judiciais. No dia 27 de março, duas pessoas foram presas em São e no Rio de Janeiro. No entanto, a ação não configurou como uma nova etapa da operação.
A atual fase da investigação foi feita a partir da remessa das apurações do Supremo Tribunal Federal sobre fatos criminosos atribuídos a 3 grupos de ex-agentes político.
Os crimes investigados nesta fase, conforme a PF, são: organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.
A investigação desta fase também abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos ocorridos em outros órgãos públicos federais, segundo a PF.
O processo da Lava Jato relacionado ao ex-deputado André Vargas estava em Brasília, no Supremo Tribunal Federal (STF), porém, retornou para a primeira instância, em Curitiba, depois queVargas teve o mandato cassado, em dezembro de 2014, por quebra de decoro parlamentar. Desta forma, ele perdeu também o chamado foro privilegiado.
Vargas é investigado por ter usado um avião alugado pelo doleiro Alberto Youssef. Segundo a Polícia Federal, o doleiro chefiou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões. Vargas também é suspeito de ter cometido tráfico de influência ao intermediar um contrato entre o laboratório Labogen e o Ministério da Saúde.