Aguiaemrumo Romulo Sanches
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XANDAGUISTÃO GOSTA DE FORJAR PROVAS CONTRA O RÉU
Ditador, tirano, psicopata mor… acredita piamente que somos imbecis. Sua hora vai chegar, como dizem, sua batata está assando.
Data vênia:
O lobo(STF) e o carneiro(Bolsonaro), fábula do Novo Brasil.
O voto do relator Alexandre de Moraes, no processo que versa sobre a suposta tentativa de golpe atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro assemelha-se à célebre fábula do lobo e do cordeiro. Na narrativa, o lobo, com sede de dominação, acusa o cordeiro de turvar as águas que ele pretendia beber, embora o cordeiro estivesse corguinho abaixo. O voto, por sua vez, parece buscar justificativas formais para uma condenação já previamente decidida. Subvertendo assim, os pilares do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Em vez de demonstrar culpa com base em provas robustas, opta-se por uma construção retórica que transforma suposições políticas em certezas jurídicas.
Grave, também, é o posicionamento de parte do Supremo Tribunal Federal, que tem se mostrado não como guardião da Constituição, mas como ator ativo de um projeto político que visa alijar Bolsonaro do cenário eleitoral. A Corte, em diversas ocasiões, tem adotado postura mais compatível com o ativismo político do que com a imparcialidade esperada de um tribunal constitucional. A presunção de inocência é relativizada, o direito de defesa enfraquecido e o julgamento parece mais atender aos anseios de certos setores do sistema do que à justiça propriamente dita.
Em suma, assim como na fábula, não importa a lógica ou a verdade dos fatos importa apenas o desfecho desejado. Trata-se, mais do que um julgamento, de uma sentença anunciada.
Assis Cruvinel
Observador político
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