Marcelo Bretas Desabafa E Alfineta Juíza Que Traçou Estratégia Para Tirá-Lo Da Lava Jato

• Da Redação
• 12/06/2018

O Tribunal Regional Federal impediu que  fosse acarretado um verdadeiro processo de retirada dos casos da Operação Lava Jato das mãos do juiz Marcelo Bretas, titular da sétima Vara Federal do Rio de Janeiro em primeira instância. Bretas, mais tarde, foi contundente ao se dirigir à juíza Caroline Vieira Figueiredo, sua auxiliar nas investigações.

O TRF que revisa todos os casos relacionados à Lava Jato no Rio, por meio do desembargador Abel Gomes, impediu uma “manobra” da juíza Caroline Vieira Figueiredo.  A magistrada tem sido auxiliar do juiz federal Marcelo Bretas, em relação às investigações da Lava Jato, no Rio. O objetivo da juíza Caroline Vieira seria retirar todos os processos do juiz Marcelo Bretas, em se tratando da “Operação Saqueador”, que é a investigação “mãe” da Lava Jato no estado.

Resposta Do Magistrado Titular

Após o Tribunal de segunda instância se manifestar, através do desembargador relator dos casos da Lava Jato e impedir atuação de juíza auxiliar, foi a vez de Bretas se expressar.  O magistradocarioca se utilizou de um provérbio bíblico para alfinetar a juíza que tinha preparado o “plano” de retirá-lo da condução das investigações.

Bretas foi categórico ao se utilizar do trecho bíblico que relata: “Assim, os inimigos de uma pessoa serão os da sua própria casa.”(Mateus 10:36). A  menção de Bretas ao trecho bíblico se passou como uma forma de “desabafo”.  O desembargador Abel Gomes foi contundente ao barrar a ação da juíza Caroline. O mesmo a criticou ao afirmar que ela teria feito a opção por meio de critérios administrativos e não jurídicos.  A força-tarefa da Lava Jato no Rio também estanhou a atuação da juíza.

Na prática, todos os processos da Lava Jato iriam para a juíza, se a mesma fosse bem-sucedida na medida adotada. Vale lembrar que a juíza fez a solicitação administrativa. Porém, um dia antes de uma inspeção a ser feita pelo Conselho da Justiça Federal. Tudo isso repercutiu muito mal.  Esse Tribunal faz análise de questões administrativas em processos. Como medida, o TRF determinou que a juíza Caroline se explique em até 72 horas. O prazo vencerá na próxima quinta-feira (14).

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Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

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